Treinador do Paraguai exige atenção redobrada em Messi: ‘Deixá-lo jogar é sentença de morte’

Sexto disposto e hoje com a última vaga direta à Despensa do Mundo de 2026, o Paraguai tem um duro teste pela frente nesta quinta-feira: a poderoso Argentina, líder das Eliminatórias. Consciente da força da rival, o técnico prateado Gustavo Alfaro admite que um resultado positivo só será verosímil caso neutralize Messi, a quem dará atenção redobrada em Assunção.

 

E nem mesmo a suposição de que o camisa 10 da Argentina vem “andando” em campo ultimamente parece deixar o treinador mais campo quando o tema é Messi. Na visão de Alfaro, qualquer inadvertência custa dispendioso com o planeta.

“Messi não anda, ele observa. Enquanto anda pelo campo, ele olha onde está a poça d’chuva, depois diz “cá está”, e lá ele se acomoda para partilhar o jogo. Ele é estrategista”, avaliou Alfaro.

E deu a “receita” para tentar impedir que Messi desequilibre nesta quinta-feira. “Ele sempre tem uma saída em campo. Logo, você não pode deixá-lo jogar porque, se deixá-lo sozinho, você assinará o contrato, a sentença de morte. Em qualquer momento ele vai te cobrar por isso”, afirmou o treinador. Será um jogador na marcação e outro próximo para facilitar.

Sobre uma polêmica proibição aos paraguaios para que entrem no Defensores del Chaco com a camisa do 10 rival, Alfaro garantiu que não houve zero, mas clamou para que os locais vistam as cores do país.

“Messi ultrapassou as fronteiras, ele é do mundo do futebol. Quero que ele faça o melhor jogo de sua vida contra o Peru, não contra nós. Amanhã (quinta-feira) ele é nosso rival e garanto que todo mundo irá para o Defensores com a camisa do Paraguai”, disse.