SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os tanques dos três caminhões que caíram no rio Tocantins, posteriormente a queda de uma ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), estão intactos e o risco de vazamento e contaminação ambiental é “mínimo”. Os veículos transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 milénio litros de defensivos agrícolas.
Situação está inabalável e medições da chuva mostram dados “controlados”. Também é realizado o monitoramento do pH da chuva, principal mensuração que servirá uma vez que alerta de um verosímil vazamento das substâncias. A informação foi repassada nesta quinta-feira (26) por Caco Perdão, supervisor de Emergência Ambiental da Sema (Secretaria de Estado do Meio Envolvente) do Maranhão, à TV Mirone -afiliada da TV Orbe.
Retirada do material químico será realizada somente posteriormente fecho das buscas pelas vítimas. Perdão apontou que possivelmente as substâncias serão retiradas do rio e, depois, os caminhões. “É um processo multíplice, que requer equipe técnica, que já está no sítio”, disse. Os Corpos de Bombeiros do Maranhão e do Tocantins informaram na quarta-feira (25) que seis corpos foram resgatados. Ainda há 11 desaparecidos.
“O pior cenário seria se a trouxa tivesse sido expelida durante a queda. Isso não aconteceu, os tanques estão intactos, a partir da visão do sonar da Marinha e, também, das equipes técnicas, que identificaram isso”, disse Caco Perdão.
Supervisor explicou que uma quantidade “muito pequena” das substâncias pode ter contato com a chuva durante o processo de retirada do rio. Todavia, continuou, o risco de contaminação e impacto ambiental é pequeno. ” Mas, uma vez que já foi trazida a informação pela Escritório Pátrio de Águas, se toda a trouxa que está ali tivesse vazada no rio, ainda assim ela não daria prejuízo à vida humana em funç ão da diluição. Lógico que no perímetro, você ia ter uma contaminação. E essa modificação de pH e outros tipos de ações iam provocar a mortandade da biota sítio.”
Recomendação é que população não tenha contato com embalagens encontradas ao longo do rio. A indicação é que as empresas que estão no sítio sejam acionadas para a retirada do material, com uma equipe técnica, sem risco de contaminação. Também é recomendado que populares não se aproximem do sítio da queda, mesmo com o uso de embarcações.