A ‘Stealth Ômicron’ foi detectada inicialmente, no dia 6 de janeiro deste ano, na Dinamarca e Reino Unido. No entanto, até ao momento, não se revelou mais preocupante do que as estirpes anteriores do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.
Esta subvariante, apresenta várias das mutações da Ômicron, mas não possui a proteína ‘spike’ ou espícula presente na versão original do vírus que permite que o vírus invada e se fixe nas células.
Mais ainda, a ausência dessa proteína faz com que seja mais difícil detectar a subvariante através de um teste de PCR
Sendo que, até ao momento e perante as evidências existentes, os cientistas creem que a ‘Stealth Ômicron’ seja mais transmissível do que a original.
Ainda assim, segundo as autoridades de saúde do Reino Unido, a taxa de casos com a BA.2 é reduzida e a vacinação em massa está contribuindo para essa menor taxa de incidência.
Entretanto, e conforme explica um artigo publicado pelo jornal The Sun, existem dois sintomas em particular que denunciam a infecção pela subvariante ‘Stealh Ômicron’ e que se manifestam mesmo antes de testar positivo:
Fadiga
A fadiga tem sido uma característica da Covid-19 em todas as variantes, e múltiplas pesquisas demonstram que o sintoma debilitante atinge mais as mulheres.
Um levantamento do Web MD questionou os seus usuários acerca da frequência com que experienciavam fadiga, entre 23 de dezembro a 4 de janeiro.
Um terço dos homens disse ter sentido cansaço extremo consequente da infecção por Covid-19. Por outro lado, 40% das mulheres relataram que experienciaram o problema.
Estudos descobriram que a fadiga está presente em 62% dos casos de Covid.
De acordo com o especialista em doenças infecciosas Sachin Nagrani, a fadiga é definida como cansaço extremo resultante de esforço mental ou físico ou doença.
“Como um sintoma agudo, enquanto a fadiga pode ser um marcador precoce de uma infecção por Covid-19, também pode facilmente ocorrer devido a outra causa”, explicou.
Tonturas ou sensação de desmaio
Uma nova pesquisa realizada na Alemanha sugere que desmaios podem ser um sinal da subvariante ‘Stealth Ômicron’.
Médicos em Berlim encontraram uma ligação, após um doente com 35 anos ter chegado ao hospital se queixando de desmaios recorrentes – tendo posteriormente testado positivo para a Covid-19.
Os clínicos apontam que a infecção desencadeou o desmaio, neste caso, resultando do baixo fluxo sanguíneo para o cérebro.
O jornal Ärztezeitung relata que os médicos veem uma “conexão clara” entre a infecção e os desmaios, conhecidos como síncope.
Alguns tipos de infecções virais podem causar tonturas ao impactarem o ouvido interno e os nervos no seu interior.
Dados da Itália, Espanha e Portugal de mais de 14 mil pacientes com Covid, revelam que 4,2% admitiram sentirem-se fracos ou experienciarem desmaios na fase inicial da infecção.
Sendo que a condição parece afetar predominantemente pessoas com mais de 60 anos.
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