O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deu cinco dias para que 106 prefeituras prestem informações sobre as campanhas de imunização municipais contra o novo coronavírus.
O despacho, assinado pelo conselheiro Dimas Ramalho, foi publicado no Diário Oficial do Estado neste sábado, 30. São nove pontos a serem esclarecidos. Veja alguns deles:
Critérios e orientações adotados para distribuição das doses da vacina;
Medidas adotadas para impedir fura-filas;
Métodos implantados para controlar as pessoas que já foram vacinadas, incluindo o
cronograma para aplicação da segunda dose dentro do prazo fixado pelas fabricantes do imunizante;
Relação das unidades de saúde usadas como pontos de vacinação e as respectivas quantidade recebidas;
Relação das pessoas vacinadas com nomes, ocupação, idade e local de imunização;
Explicar como foi feito o cadastramento dos grupos prioritários na fila da vacina.
Na quarta-feira, 27, um ofício parecido já havia sido dirigido ao governo João Doria (PSDB). O documento foi enviado na esteira dos relatos de fura-filas – o Ministério Público do Estado recebeu mais de cem denúncias. A própria notificação lembra das suspeitas de irregularidades da vacinação no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP): as informações giram em torno de profissionais que não estão na linha de frente no combate à covid-19, mas teriam recebido a vacina.
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