A diabetes é uma doença crônica ‘silenciosa’. Atinge todas as idades e ambos os gêneros e caracteriza-se pelo aumento da glicose no sangue, dando origem à hiperglicemia. Acontece que não é tudo. Pouco a pouco, os níveis elevados de açúcar no sangue afetam vários órgãos no organismo dos doentes e podem ocorrer danos graves nos rins.
A nefropatia diabética é a doença renal resultante das lesões microvasculares provocadas pela diabetes, sobretudo a tipo 1, alerta o portal Patient Info. Numa primeira fase, não existem sintomas, pelo que quem tem diabetes deve ser encorajado a fazer exames regulares de urina para detecção de danos nos rins. Por outro lado, nas fases mais avançadas da doença, o corpo começa a ficar inchado, sobretudo nos membros inferiores e ao redor dos olhos.
Caso não seja detectada a tempo, a doença pode fazer com que as unidades funcionais do rim que permitem que o sangue seja filtrado (nefrónios) deixem de cumprir a sua função e, agravada pela falta de controle da glicemia, pode evoluir para insuficiência renal crônica. Resultado: o rim deixa de cumprir a sua função de purificação e é necessário fazer hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.
A melhor forma de prevenir e diminuir o agravamento da nefropatia diabética passa, essencialmente, pelo controle da glicemia e da pressão arterial.
Outros sintomas a que, segundo o Daily Express, deve prestar atenção:
Dificuldade em pensar com clareza;
Perda de apetite;
Perda de peso;
Pele seca e comichão;
Cãibras;
Retenção de líquidos;
Necessidade de urinar com mais frequência do que o habitual;
Palidez;
Náuseas.
Recorde-se que existem dois tipos de diabetes: tipo 1 e 2. Os sinais de alerta podem passar despercebidos na diabetes tipo 2, a mais frequente dentro dos tipos de diabetes e que surge quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma correta pelo nosso organismo.
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