Proprietário de três títulos de Grand Slam aos 23 anos, Jannik Sinner ainda não está satisfeito. O tenista número 1 do mundo não escondeu a felicidade ao invadir o bicampeonato do Desimpedido da Austrália, neste domingo, com espaçoso domínio sobre Alexander Zverev, o vice-líder do ranking da ATP, mas admitiu que agora vai se concentrar em melhorar seu jogo nas quadras de saibro e de grama para repetir o sucesso dos pisos duros.
“Você precisa ser um jogador completo, não exclusivamente em uma superfície, mas também nas outras duas. Certamente, é um tanto que sempre penso”, comentou o italiano posteriormente seu segundo título em Melbourne. “É simples que em quadra dura eu me sinto mais confortável, não? Considero isso positivo porque nas outras superfícies ainda tenho de melhorar.”
De vestuário, Sinner conquistou 17 das 19 taças acumuladas em sua ainda curta e promissora curso em quadras duras, incluindo o bi na Austrália e o US Open. Ele se tornou exclusivamente o quinto tenista na era oportunidade a faturar três títulos seguidos de Grand Slam masculino em quadra dura, seguindo os passos de Djokovic, Roger Federer, Ivan Lendl e John McEnroe.
“Vou colocar muita vontade nisso, tentando encontrar os caminhos certos, e espero ir longe também nos outros Grand Slams que não são disputados em quadra dura”, comentou Sinner. “Ainda sou jovem e tenho tempo para me ajustar, mormente na quadra de grama, porque nunca joguei os juniores”, explicou o italiano, semifinalista na grama de Wimbledon, em 2023, e no saibro de Roland Garros, em 2024.
Antes, porém, o jovem quer comemorar a novidade taça, conquistada com um desempenho impecável na final. “Estou muito feliz em ter conquistado levante troféu, significa muito para mim”, disse. “No universal, foi muito bom uma vez que consegui mourejar em cada situação na quadra, não exclusivamente na final, mas em todo o torneio.”
Derrotado na decisão, Alexander Zverev não escondeu as lágrimas posteriormente a partida. O dolorido revés impediu o teutónico de 27 anos de invadir seu primeiro título de Grand Slam, mas ele avisou que não vai desistir. “Não quero terminar minha curso uma vez que o melhor jogador de todos os tempos que nunca ganhou um Grand Slam, isso é perceptível. Vou continuar fazendo tudo o que puder para levantar um desses troféus”, afirmou.
Submetido em quadra, em Melboune, o número 2 do mundo disse que fez o que podia. “Eu não parei de lutar, não parei de crer, portanto, no terceiro set, ele (Sinner) foi ainda superior. É um momento difícil porque pensei que tinha uma chance muito boa e estava me sentindo muito. Ver alguém levantar o troféu e eu de pé ao lado pela terceira vez é difícil”, comentou. “Jannik é melhor do que eu no momento. Simples assim.”
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