No último sábado, 19, uma família em Correia Pinto, Santa Catarina, viveu um drama doloroso quando o velório de uma bebê de oito meses foi interrompido. A moçoilo, que já havia tido a morte declarada, foi levada novamente ao hospital para verificar sinais vitais. Em seguida novidade avaliação, os médicos confirmaram o óbito.
O caso começou quando o Corpo de Bombeiros foi chamado ao sítio do funeral, onde um farmacêutico realizava testes para detectar possíveis sinais de vida na bebê. O oxímetro infantil indicou 83% de saturação de oxigênio e 66 batimentos cardíacos por minuto. Um estetoscópio também registrou um fraco batimento cardíaco. Embora as pupilas da bebê estivessem contraídas e sem reação, os membros inferiores não apresentavam rigidez, o que levantou suspeitas.
A moçoilo foi portanto levada de volta à Instauração Hospitalar Faustino Riscarolli, o hospital onde havia sido inicialmente declarada morta. Lá, os testes repetidos indicaram resultados semelhantes: saturação de 84% e 71 batimentos por minuto. No entanto, o eletrocardiograma realizado não detectou atividade elétrica no coração, confirmando a morte.
O Corpo de Bombeiros informou que, apesar da ligeiro saturação de oxigênio e pequenas contrações nas mãos, não havia evidências de atividade cardíaca. Os profissionais notaram rigidez nos braços, além de falta de circulação sanguínea nas extremidades.
Diante das circunstâncias, o Ministério Público de Santa Catarina abriu uma investigação para apurar o caso. Segundo o relato do pai, a bebê havia sido levada ao hospital na noite de quinta-feira, 17, e diagnosticada com uma virose. Na madrugada de sábado, 19, ela voltou a passar mal e teve a morte atestada às 3h.
A situação gerou questionamentos devido a inconsistências nos documentos médicos. O pai relatou que a culpa mencionada pelo médico era asfixia por vômito, mas o atestado indicava desidratação e infecção intestinal bacteriana.
A Prefeitura de Correia Pinto, responsável pelo hospital, declarou que os profissionais são orientados a prometer a precisão na emissão de atestados. Com as dúvidas levantadas, o Instituto Universal de Perícias (IGP) foi acionado, e um laudo ilativo deverá ser divulgado em murado de 30 dias.
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