Aliviado, mas ainda pressionado depois de arrancar suada vitória sobre o Chile em Santiago, o Brasil tenta engatar o segundo triunfo seguido nas Eliminatórias. O rival desta terça-feira é o Peru, outro justador frágil, que luta para deixar as últimas posições. A globo rola no Mané Garrincha, em Brasília, às 21h45, e a partida é válida pela décima rodada do torneio classificatório à Despensa do Mundo de 2026.
O Brasil saltou para a quarta posição nas Eliminatórias, com 13 pontos, e a percentagem técnica verdejante e amarela vê a vitória sobre o Peru porquê crucial para reduzir a pressão que ainda existe sobre a equipe, sobretudo pelo futebol pobre, de pouco repertório, jogado nas últimas partidas.
“A nossa posição não é confortável, não é tranquila”, constatou o técnico Dorival Júnior, um pouco mais aliviado depois do triunfo em Santiago. “É um processo difícil, o momento é complicado, mas temos que ter consciência de que precisamos de alguma coisa mais. É isso que estamos tentando.”
O Peru é uma das duas seleções para as quais o Brasil nunca perdeu nas Eliminatórias. São 10 vitórias e quatro empates. Os últimos seis jogos terminaram com triunfos brasileiros.
O Brasil procura seu segundo resultado positivo de forma consecutiva, o que ainda não aconteceu sob Dorival Júnior. A última vez que engatou duas vitórias no torneio classificatório foi nas duas primeiras rodadas, em setembro do ano pretérito, quando derrotou a Bolívia e o Peru.
“Não existe sofreguidão excessiva, não existe contentamento. Nosso momento não é pra isso. Temos consciência e estabilidade de que precisamos muito mais para inferir os objetivos”, falou o treinador, que, porquê nos últimos confrontos, Dorival decidiu antecipar a escalação.
Uma das novidades da lista de convocados, Vanderson, do Monaco, vai ocupar a vaga do capitão Danilo na lateral direita. No meio-campo, Bruno Guimarães substitui André, enquanto Gerson herda o espaço deixado pelo suspenso Lucas Paquetá. As duas últimas mudanças já tinham sido feitas durante a vitória brasileira em Santiago e, segundo Dorival, já estava previsto que essas modificações seriam feitas.
Dorival também mudou o posicionamento dos homens de frente. Rodrygo deve ser o armador das jogadas, atuando mais concentrado, com Raphinha e Savinho abertos pela direita e pela esquerda, respectivamente. Igor Jesus, responsável de um dos gols no triunfo sobre o Chile, foi mantido porquê centroavante. Com Danilo no banco, o capitão será Marquinhos.
Na avaliação do técnico, os jogadores estão começando a entender sua teoria de jogo. “Vamos fabricar mais por estar agredindo um pouco mais a última risco dos adversários. Todos perceberam que não podemos só ter a globo nos pés.”
O Peru era o último disposto das Eliminatórias. Não é mais porque ganhou do Uruguai na última rodada e jogou a lanterna para o Chile. No entanto, o quadro para os peruanos ainda é preocupante. Em processo de renovação, a seleção treinada por Jorge Fossati ocupa a penúltima posição na tábua, com seis pontos, e conta com o segundo pior ataque (três gols marcados) e a terceira resguardo mais vazada (dez gols sofridos) da competição.
FICHA TÉCNICA:
BRASIL X PERU
BRASIL – Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães e Gerson; Raphinha, Rodrygo e Savinho; Igor Jesus. Técnico: Dorival Júnior.
PERU – Gallese; Miguel Araujo, Carlos Zambrano e Callens; Sonne, Andy Polo, Castillo, Peña e Abram; Flores e Valera. Técnico: Jorge Fossati.
ÁRBITRO – Esteban Ostojich (Uruguai).
HORÁRIO – 21h45.
LOCAL – Mané Garrincha, em Brasília (DF).
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