A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), recebeu a notificação do segundo caso confirmado do novo coronavírus (COVID-19) na cidade nesta quinta-feira (26). O paciente é um homem de 33 anos sem comorbidade (doença crônica ou outro tipo de enfermidade) que esteve na Europa e encontra-se internado na UTI de um hospital privado da cidade. O exame foi confirmado pelo Hospital Albert Einstein.
Segundo a SES, o paciente retornou ao Brasil no dia 16 de março e teve o início de seus sintomas no dia 23 do mesmo mês. O primeiro caso confirmado na cidade foi registrado no dia 24 de março e ainda aguarda a contraprova.
Atualmente, Sorocaba possui dois casos confirmados. A cidade passou de 168 para 195 casos suspeitos que aguardam resultados de exames. Deste total, 28 encontram-se internados (nove na UTI) e quatro óbitos também são investigados.
A quarta morte com suspeita da doença foi registrada nesta quinta-feira (26) no hospital Santa Casa. Outra morte por suspeita ocorreu no mesmo hospital, mas trata-se de uma vítima de Votorantim. A vítima de Sorocaba foi uma mulher de 59 anos que possuía câncer de pulmão e estava internada desde o dia 23 de março. As amostras foram coletadas e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz. O total de descartados por resultado de exames chegou a 18.
Conforme determinação da Secretaria Estadual da Saúde, somente serão solicitados exames do novo coronavírus para pacientes suspeitos internados graves ou críticos e profissionais da área de saúde que apresentem sintomas de síndrome gripal. O teste diagnóstico não deverá ser realizado em pessoas assintomáticas. Essas medidas buscam otimizar o bom uso desse recurso, cujos insumos estão restritos no mundo devido à situação pandêmica.
Neste momento são considerados como suspeitos todos os pacientes que apresentarem características de síndrome gripal. Ou seja, pessoa com febre e sintomas respiratórios, sendo que a febre pode não estar presente em alguns, como pacientes jovens e idosos, ou que esteja fazendo uso de medicamento antitérmico. A orientação é que procurem uma unidade de saúde somente pessoas que percebam o agravamento dos sintomas, como falta de ar. Em situações menos complexas, é recomendado o isolamento domiciliar por até 14 dias.