A Secretaria da Cidadania (Secid), com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e parceria da iniciativa privada, realizou, nesta segunda-feira (30), a certificação de uma nova turma de adolescentes atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e que receberam preparação para iniciar no mercado de trabalho como jovens aprendizes.
São 10 adolescentes inicialmente acolhidos pelo Núcleo de Atendimento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (NAPETI), que foram encaminhados à Pastoral do Menor e, posteriormente, para o curso de formação oferecido pelo Instituto Geração Futuro. Trata-se de o projeto “Meu Futuro”, de qualificação profissional para jovens aprendizes, um dos programas selecionados pelo edital do CMDCA, de outubro de 2021.
“Contar com essas parcerias tem permitido ampliar o alcance do nosso trabalho, que não se restringe em proteger a criança ou adolescente do trabalho infantil, mas cria condições para novas e melhores perspectivas de vida”, ressalta o secretário da Cidadania, Clayton Lustosa.
“O objetivo desse curso é proporcionar preparo profissional, pessoal e cidadão para esses adolescentes, facilitando sua entrada no mercado de trabalho e seguindo todas as exigências legais e protegendo os direitos desses jovens”, afirma o chefe de Divisão da Proteção Social Especial da Secid, Luís Carlos da Silva.
“Outra característica do trabalho realizado pelo NAPETI, da Secid, é ter um olhar ampliado para toda a família. Isso se dá a partir das visitas domiciliares que a equipe realiza, muito importantes para o estabelecimento de vínculo entre esses profissionais e a família. A partir daí, verificamos, por exemplo, se a criança ou adolescente está em situação de evasão escolar e, se for o caso, encaminhamos para a reinserção na escola e para projetos como esse, de orientação e formação do jovem aprendiz”, relata a terapeuta ocupacional da equipe, Fabíola Casali Bassani.
“O curso oferecido no projeto ‘Meu Futuro’ está de acordo com a matriz curricular definida pelo Ministério Público do Trabalho. Abrange conceitos de cidadania, prevenção ao uso indevido de álcool e outras drogas, ensino de Informática e todos os aspectos pertinentes à inclusão digital. O objetivo é proporcionar capacitação profissional de adolescentes em situação de vulnerabilidade social, facilitando sua inserção no mercado de trabalho”, descreve a coordenadora do Instituto Geração Futuro, Viviane Firmina Vieira.
Fotos: Rose Campos – Secom
Cidadania – Agência de Notícias