O decreto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que classificou as igrejas como atividades essenciais e poupou os templos de fecharem as portas na pandemia, está na mira do Ministério Público do Estado.
O procurador-geral de Justiça, Mário Sarrubbo, convocou uma reunião virtual na próxima segunda-feira, 8, para examinar a medida. Foram convidados membros do gabinete de crise da covid-19 instituído no MP, líderes religiosos e integrantes do Comitê de Contingência do governo estadual.
O Estadão apurou que o encontro deve terminar com uma recomendação do chefe do Ministério Público paulista para exclusão de celebrações, cultos e demais encontros de caráter religioso do rol de atividades essenciais durante a fase vermelha – a mais restritiva do plano de contingência ao novo coronavírus, que passou a vigorar novamente desde sábado, 6.
No início do mês, ao anunciar o decreto, Doria adiantou que pretende transformar o dispositivo em lei “para que fique claro que as igrejas têm uma função essencial”.
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