SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de São Paulo e a Ambev começaram a repartir nesta quinta-feira (13) os kits dos 15 milénio vendedores ambulantes credenciados para trabalhar nos oito dias de folia solene do Carnaval paulistano, do pré ao pós.

 

Ao propalar imagem dos materiais, gestão revelou também a precificação das bebidas. Uma vez que nos últimos anos, só os ambulantes credenciados poderão comercializar produtos durante o evento e exclusivamente os disponibilizados pela Ambev, por preço predeterminado. A empresa pagou R$ 27,8 milhões ao município pelo patrocínio.

Pelas imagens divulgadas pela gestão Ricardo Nunes (MDB), a cerveja mais barata será da marca Brahma Pilsen, a mesma escolhida pela Ambev para gravar os guarda-sóis e demais materiais de marketing pelo segundo ano seguido. Duas latinhas de 269ml vão custar R$ 10.

Os preços vão aumentando de conciliação com o tipo da cerveja: duas Brahma Duplo Malte e duas Budweiser por R$ 12, duas Spaten por R$ 13, uma Becks por R$ 8 e uma Corona por R$ 10. A Budweiser Zero vai custar R$ 8.

Os preços e produtos são praticamente os mesmos do ano pretérito. As novidades são o aumento do preço da Skol Beats, que passa de duas por R$ 15 para duas por R$ 16, e da inclusão da Mike’s, uma bebida gasificada com gin e suco de limão, na risco da Beats.

Os produtos da Red Bull agora são três, incluindo o sabor melancia, e continuam custando R$ 15 cada um. Chuva mineral sem gás e latinhas de Guaraná Antarctica Zero e Pepsi Zero custam R$ 5.

Nos últimos anos, equipes da prefeitura atuaram no Carnaval fiscalizando se os ambulantes trabalhavam credenciados e se vendiam exclusivamente os produtos escolhidos pela Ambev, sob o risco de terem seus produtos apreendidos.

De conciliação com a gestão municipal, 15 milénio ambulantes foram credenciados para trabalhar no Carnaval de Rua 2025 da cidade de São Paulo. Eles começaram a receber kit formado por credencial, colete, sombra e isopor.

Os comerciantes cadastrados passarão por treinamento e terão entrada à pré-venda de produtos com preços diferenciados, segundo a prefeitura. A gestão Nunes diz ter investido mais de R$ 42,5 milhões em infraestrutura e produção para a sarau deste ano, na qual participarão 767 blocos inscritos.