Rússia e Irã tentam socorrer Assad após queda de Aleppo

(FOLHAPRESS) – A Rússia e o Irã, principais aliados da ditadura síria, intensificaram seu escora a Damasco nesta segunda (2), dois depois de rebeldes terem tomado controle de Aleppo, a segunda maior cidade do país sarraceno.

 

A retomada de combates de grande intensidade na guerra social da Síria, posteriormente quatro anos de relativa calma, pegou de surpresa boa segmento da comunidade internacional -e, dada a facilidade com que os rebeldes entraram em Aleppo, o governo de Bashar al-Assad.

Nesta segunda, aviões russos e sírios bombardearam Idlib, até portanto a principal cidade em mãos de opositores de Assad. Segundo o grupo de resgate social Capacetes Brancos, ao menos 25 pessoas morreram.

Ao mesmo tempo, o Tropa sírio disse ter retomado o controle de vilarejos no entorno de Hamã, o ponto mais ao sul da ofensiva rebelde.

Eles são vitais porque, neste momento, é até mais importante, do ponto de vista militar, para Damasco controlar a rota que leva a Homs, grande cidade em traço reta ao sul de Hamã, e à capital do país. Aleppo pode permanecer para um segundo momento, na prática.

Segundo a dependência Reuters, milícias pró-Irã baseadas no Iraque começaram a cruzar a fronteira para estribar as forças de Assad também. Sua ditadura quase foi derrubada pela guerra social que destroça a Síria desde 2011, mas em 2015 a mediação de Vladimir Putin, aliada ao forças do Irã, viraram o jogo.

A retomada de Aleppo, em uma guerra brutal em 2016, simbolizava esse momento. Até a ofensiva dos rebeldes comandados pelo grupo radical islâmico HTS ({sigla} sarraceno para Organização para a Libertação do Levante) e forças seculares apoiadas pela Turquia, Assad controlava tapume de 70% de seu país.

Uma larga fatia está nas mãos de curdos, pedaços menores são governados por rebeldes apoiados pela Turquia e o Estado Islâmico ainda opera em alguns bolsões remotos.

O Irã não comentou o envio de prepostos para lutar, mas entrou em campo de forma mais decisiva na diplomacia. Seu chanceler, Abbas Araqchi, fez uma rara visitante a Ancara para conversar sobre a crise com seu colega turco, Hakan Fidan.

Em expedido, disse que ambos os países concordam que a situação é grave e que a Síria não deve se tornar um “lar para grupos terroristas” -um aparente recado ao HTS, oriundo da rede Al Qaeda. Os turcos, por sua vez, enfatizaram a premência de transfixar canais de notícia entre Damasco e Idlib.

Ao longo da guerra social, Irã e Turquia estiveram em polos opostos na Síria. Nos últimos dois anos, todavia, os países têm se aproximado de forma tática, um tanto que ganhou corpo com a oposição generalidade a Israel nas guerras em Gaza e no Líbano.

Isso se reflete agora no confuso campo de guerra, que vê os radicais islâmicos do HTS lutando com apoios de milícias seculares até portanto apoiadas por Ancara, além de uma coordenação de todos com os curdos, que são adversários figadais dos turcos: em Aleppo, há até uma subdivisão de quem irá controlar qual espaço da cidade sendo costurada.

Os turcos se mexem, ocupando espaços. “Era uma questão de tempo”, disse por e-mail o crítico Kamran Bokhari, da consultoria americana Geopolitical Futures. Ele lembra que o Irã está enfraquecido pelas guerras de Israel, e o Hezbollah não poderá vir em socorro a Assad porquê no pretérito em meio ao cessar-fogo no Líbano.

O ditador, que já havia ido a Moscou, falou nesta segunda por telefone com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que lhe prometeu escora e denunciou o que chamou de “objetivos americano-sionistas de encanecer países da região”.

Por ora, Israel, que atacou diversas vezes posições sírias nos últimos meses para trinchar suprimentos do Irã ao Hezbollah pelo país, diz somente seguir a situação.

A diplomacia ocidental, mal saída do cessar-fogo no Líbano e com o recrudescimento da Guerra da Ucrânia, por ora está só observando. Os governos dos EUA, França, Alemanha e Reino Uno divulgaram nota conjunta exortando “de-escalada e proteção de civis”, mas só.

Até pela coordenação já existente no país entre o Kremlin e a Turquia, um membro da Otan [aliança militar liderada por Washington], parece improvável que outros países ocidentais se metam na confusão -hoje, há somente ainda forças com missão de brigar o Estado Islâmico na região, de resto um inimigo generalidade com Moscou.

Segundo blogueiros e analistas militares russos, o comandante das forças de Moscou na Síria perdeu o missão no termo de semanas. O general Serguei Kisel havia sido retirado da Ucrânia posteriormente falhar em 2022 na contraofensiva que retomou a região de Kharkiv, no setentrião do país.

Leia Também: Israel confirma morte de soldado norte-americano de 21 anos refém em Gaza