‘Rodovia de dinos’ com 200 pegadas é descoberta na Inglaterra

Um trabalhador cavando greda em uma pedreira de calcário no sul da Inglaterra notou protuberâncias incomuns que levaram à invenção de uma “rodovia de dinossauros” e quase 200 pegadas que datam de 166 milhões de anos detrás, disseram pesquisadores na quinta-feira, 2.

 

 

O inopinado inventiva, feito depois uma equipe de mais de 100 pessoas ter escavado a Pedreira Dewars Farm, em Oxfordshire, em junho, amplia os trabalhos paleontológicos anteriores na extensão e oferece maiores insights sobre o período Jurássico Médio, disseram pesquisadores das universidades de Oxford e Birmingham.

 

‘Janela extraordinária’

 

“Essas pegadas oferecem uma janela extraordinária para a vida dos dinossauros, revelando detalhes sobre seus movimentos, interações e o envolvente tropical que habitavam”, disse Kirsty Edgar, professora de micropaleontologia na Universidade de Birmingham.

 

Quatro dos conjuntos de pegadas que compõem essa “rodovia” mostram caminhos percorridos por gigantescos herbívoros de pescoço longo, chamados saurópodes. A hipótese é de que seja o Cetiosaurus, dinossauro que podia medir até quase 60 pés (18 metros) de comprimento.

 

Um quinto conjunto pertencia ao Megalosaurus, predador feroz de 9 metros que deixou uma distintiva marca de três garras e foi o primeiro dinossauro a ser cientificamente nomeado há dois séculos.

 

Uma extensão onde as pegadas se cruzam levanta questões sobre possíveis interações entre os carnívoros e os herbívoros.

 

“Os cientistas sabem sobre o Megalosaurus e o têm estudado há mais tempo do que qualquer outro dinossauro na Terreno, e ainda assim essas descobertas recentes provam que ainda há novas evidências desses animais por aí, esperando para serem encontradas”, disse Emma Nicholls, paleontóloga de vertebrados no Museu de História Oriundo de Oxford.

 

Há quase 30 anos, 40 conjuntos de pegadas descobertas em uma pedreira de calcário na mesma região fizeram com que ela fosse considerada um dos locais de pegadas de dinossauros mais cientificamente importantes do mundo. Essa extensão, no entanto, é agora inacessível em sua maior segmento e há pouca evidência fotográfica, porque a invenção antecedeu o uso de câmeras digitais e drones para registrar os achados.

 

20 milénio imagens

 

Já neste verão, o grupo que trabalhou no lugar tirou mais de 20 milénio imagens digitais e usou drones para gerar modelos 3D das pegadas. O tesouro de documentação ajudará em estudos futuros e poderá esclarecer o tamanho dos dinossauros, uma vez que caminhavam e a velocidade com que se moviam. “A preservação é tão detalhada que podemos ver uma vez que a limo foi deformada quando os pés dos dinossauros se enterraram e saíram”, afirmou Duncan Murdock, pesquisador da terreno no Museu de Oxford.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..

Leia Também: Aliado de Trump é reeleito presidente da Câmara dos EUA e aponta reforço nas fronteiras como prioridade