Robbie Williams fez uma reflexão sobre a saúde mental e contou que há tempos detrás estendeu a mão a Liam Payne.
“Porquê entender a tragédia do Liam Payne? Obviamente, os meus primeiros sentimentos em relação à sua morte foram uma vez que os de todas as outras pessoas. Choque, tristeza e confusão. E para ser honesto, enquanto escrevo estas palavras é onde ainda estou”, começou escrevendo o cantor.
“Conheci os meninos no ‘The X Factor’ e ‘orientei-os’. Uso a palavras ‘orientei’ entre aspas porque, para ser honesto, quase não fiz zero. Somente saí com eles”, lembrou. “[…] Os nossos caminhos cruzaram-se desde aquele dia e paladar de todos eles”, acrescentou, destacando que tinha muito em generalidade com Liam no que diz reverência à saúde mental.
“Por isso, fazia sentido estender a mão e oferecer o que podia. E foi o que fiz”, continuou. “Não sabemos o que está acontecendo na vida das pessoas. Qual a dor que estão passando e o que os faz comportarem-se da forma que se comportam. Antes de chegarmos ao julgamento, é preciso dar ‘espaço’. Antes de ortografar qualquer coisa na Internet, pense ‘preciso mesmo de publicar isto?’. Porque é isso que está fazendo. Está publicando os teus pensamentos para qualquer um ler. Mesmo que não pense realmente que as celebridades ou as suas família existem. Elas existem! São de pele e osso e muito sensíveis”, realçou.
Ao compartilhar a sua história, recordou: “Tive os meus demônios aos 31. Recaí. Estava com dor. Estava com dor porque recaí. Recaí por muitas razões dolorosas. Lembro-me de quando o Heath Ledger morreu, pensei que seria o próximo. Graças a Deus e/ou por sorte, ainda estou cá. A Internet, infelizmente, continuará sendo a Internet. A notícia, infelizmente, continuará sendo a notícia e a nomeada continuará sendo a nomeada”.
“[…] Temos o poder de nos mudar. Podemos ser mais gentis. Podemos ser mais empáticos. Podemos pelo menos tentar ter mais pesar connosco, com a nossa família, os nossos amigos, estranhos na vida e estranho na Internet. Até mesmo os estranhos famosos precisam da tua pesar”, disse.
“Que garoto lindo e talentoso. Que perda trágica e dolorosa para os seus amigos, família, fãs e, pela fisionomia da pujança que leste momento criou – o mundo. Seja gentil”, escreveu, por termo.
Liam Payne morreu na quarta-feira, dia 16 de outubro, aos 31 anos. O artista caiu do terceiro caminhar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina.
O músico – que fazia secção da filarmónica One Direction – deixa um rebento de sete anos, o pequeno Bear, fruto da relação passada com a cantora Cheryl Cole.
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