Em maio, o Governo Federal repassou R$ 10,7 milhões ao estado do Rio Grande do Sul (RS), para o início de 17.468 cirurgias previstas pelo Plano Estadual de Redução das Filas. O valor corresponde a um terço do total, que será pago de acordo com a prestação do serviço. O dinheiro foi distribuído entre os 51 hospitais que fazem parte do programa, elaborado pela Secretaria da Saúde em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems/RS).
O plano foi divulgado em fevereiro, no começo do atual governo, e também inclui medidas para assegurar equipes cirúrgicas completas e aprimorar o atendimento em todo o país. Isso faz parte dos esforços do governo federal para fortalecer o SUS e priorizar o atendimento à população do Brasil.
De acordo com o secretário de atenção especializada à saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, o programa deve ampliar o esforço em cada município para resolver o problema relacionado à demora na fila para atendimento. “Especialmente os grandes municípios, mas não só, para identificar, com forma segura, com CPF, a lista dos pacientes que estão demandando, desde a consulta pré anestésica, desde que indicado, para cirurgia eletiva”, aponta.
A distribuição dos recursos seguirá critérios baseados nos registros no Sistema de Gerenciamento de Internações (Gerint) e nas filas informadas pelos prestadores. Esses recursos permitirão atender aproximadamente 15,88% da fila estimada no estado do Rio Grande do Sul.
Cirurgia +
No Rio Grande do Sul, a demanda de cirurgias está sendo atendida com ações do Governo do Estado desde 2022, com destaque para o programa Cirurgia +, que destina R$ 85 milhões do tesouro do estado para atender demandas de consultas, exames e cirurgias.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, ao todo devem ser realizadas 217.104 cirurgias em 2023, caso os hospitais consigam executar o que foi contratado.
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