Uma reunião por videoconferência nesta sexta-feira entre o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, e o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez, definirá a situação das rodadas deste mês das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Catar. A entidade que comanda o futebol mundial deverá sugerir que os jogos sejam adiados por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus.
Com a nova regra de liberação de jogadores feita pela Fifa em fevereiro, os clubes não são obrigados a ceder seus atletas para atuarem em países com quarentenas de mais de cinco dias na volta. Com isso, muitos não poderiam jogar pelas suas nações. Inclusive, a convocação da seleção brasileira, inicialmente programada para esta sexta-feira, não acontecerá mais.
A quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas está marcada para os próximos dias 25 e 26, enquanto que a sexta será no dia 30. O primeiro adversário do Brasil será a Colômbia, fora de casa, na cidade de Barranquilla, e depois fará o clássico diante da Argentina, na Arena Pernambuco, no Recife.
A opção a ser estudada é que os jogos adiados sejam distribuídos nas datas Fifa, menos no mês de junho, já que logo depois começará a Copa América, adiada em um ano por causa da pandemia. No entanto, a Conmebol não deverá aceitar a ideia de adiamento e quer que a Fifa pressione os clubes a liberarem os jogadores para jogar na América do Sul.
Em relação ao Brasil, o Tite teria dificuldades em contar com jogadores da Alemanha, Itália e Inglaterra, pelo menos. Os três países estão com regras rigorosas na entrada de pessoas aos países vindo de locais onde os números da covid-19 são altos. Por outro lado, Espanha e França são mais flexíveis. Em 2020, foi aberta uma exceção aos jogadores e por isso as primeiras rodadas das Eliminatórias foram realizadas.
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