SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo de Israel e o grupo palestino Hamas acertaram os termos de um cessar-fogo inicial de seis semanas na Fita de Gaza.

 

Mediado pelos EUA, Egito e Qatar posteriormente uma série de tentativas frustradas, o negócio envolve a libertação dos murado de século reféns ainda nas mãos do Hamas, um terço dos quais teve suas mortes confirmadas pelo Tropa de Tel Aviv.

O cessar-fogo aumenta as chances de uma desescalada nos enfrentamentos que tomaram o resto do Oriente Médio porquê resultado do conflito, impactando o Irã e seus aliados regionais, porquê o libanês Hezbollah e os rebeldes houthis do Iêmen.

Também representa um necessário refrigério para os palestinos em Gaza, estimados em murado de 2,3 milhões antes dos combates.

Enfrentando uma crise humanitária sem precedentes desde o mega-ataque de 7 de outubro que originou a disputa, quando Israel isolou o território e limitou a ingresso de ajuda humanitária, a população sítio vive uma escassez de chuva, comida, medicamentos e combustível que fez da rafa e as doenças habituais.

RELEMBRE OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA GUERRA ISRAEL-HAMAS

7.OUT.23 – MEGA-ATAQUE DO HAMAS

Combatentes do grupo terrorista palestino Hamas, que controla a Fita de Guerra, infiltram-se no sul de Israel por terreno, mar e ar. A operação pega as forças de segurança desprevenidas. O resultado é o pior ataque terrorista sofrido pelo Estado judeu desde a sua instalação, com a morte murado de 1.200 pessoas e sequestro de outras 251.

Um dos locais invadidos é a sarau Universo Parallelo Supernova, rave que acontecia a 5 km na Fita de Gaza, no deserto de Negev -só lá morrem 364 pessoas, jovens em sua maioria. Kibutzim próximos à fronteira também são atacados.

Entre os mortos há quatro brasileiros: Ranani Glazer, 23; Bruna Valeanu, 24; Karla Stelzer Mender, 42, e Michel Nisenbaum, 59.

21.OUT.23 – ENTRADA DE AJUDA HUMANITÁRIA

Israel impõe um cerco totalidade a Gaza nas duas primeiras semanas da guerra. É só em 21 de outubro de 2023 que entram os primeiros caminhões de ajuda humanitária no território. As dificuldades impostas ao fornecimento de ajuda humanitária continuam a ser um problema ao longo da guerra.

27.OUT.23 – INVASÃO DE GAZA POR TERRA

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, promete no próprio 7 de Outubro invadir Gaza. Dias depois, em 12 de outubro de 2023, as forças dão um ultimato de 24 horas aos palestinos para que fujam do setentrião de Gaza, onde viviam 1,1 milhão de palestinos.

O prenúncio da operação ocorre no dia 26, quando tanques e escavadeiras israelenses avançam sobre o território, mas recuam. A ingresso de veste se dá no dia seguinte, 27. Serviços de telefonia e de internet locais são cortados.

13.NOV.23 – REPATRIAÇÃO DE BRASILEIROS

Um grupo de 32 brasileiros e palestinos repatriados chega ao Brasil em 13 de novembro de 2023, posteriormente um mês tentando transpor do território. A saga do grupo, a princípio protegido pelo Itamaraty em uma escola na tira, move esforços da diplomacia brasileira e tem ampla repercussão nas redes sociais.

24.NOV A 1º.DEZ.23 – TRÉGUA E LIBERTAÇÃO DE REFÉNS

Em seguida mediação dos Estados Unidos, Qatar e Egito, Israel e Hamas promovem uma semana de trégua de 24 de novembro a 1º de dezembro de 2023. O negócio envolve a libertação de 105 do totalidade de 251 reféns tomados pelo Hamas durante o 7 de Outubro. Em troca, o Estado judeu libertou 210 palestinos que mantinha em suas prisões. A pausa representa o primeiro refrigério na guerra desde o seu início.

29.DEZ.23 – ÁFRICA DO SUL ACUSA ISRAEL DE GENOCÍDIO EM HAIA

Em 29 de dezembro de 2023, a África do Sul apresenta à Namoro Internacional de Justiça (CIJ), principal órgão judicial da ONU, uma queixa acusando Israel de ter “motivação genocida” ao brigar os palestinos em Gaza. Depois, na audiência inicial do caso, pede a suspensão imediata das operações israelenses na tira.

O tribunal -que, mais publicado porquê Namoro de Haia, julga Estados, não indivíduos- anuncia sua decisão em 26 de janeiro de 2024. A sentença frustra ativistas pró-Palestina ao não cumprir o seu pedido de trégua.10.jan.24 – Houthis fazem maior ataque a mar Vermelho

Rebeldes houthis no Iêmen, que lutam desde 2014 uma guerra social no país, lançam em 10 de janeiro de 2024 seu maior ataque no mar Vermelho.

O grupo -que assim porquê o Hamas e o Hezbollah, é patrocinado pelo Irã- declarou pedestal aos palestinos no início da guerra. Em novembro de 2023, porém, ele encontra uma maneira mais efetiva de impactar o conflito ao brigar navios que em teoria têm alguma relação com o Estado judeu. As ofensivas impactam o mercado, com empresas de trouxa desviando suas rotas da região e preços de frete e do petróleo subindo.

25.MAR.24 – CONSELHO DE SEGURANÇA APROVA RESOLUÇÃO SOBRE GUERRA

Depois de muitas votações infrutíferas, em 25 de março de 2024 o Parecer de Segurança da ONU aprova pela primeira vez uma solução sobre a guerra Israel-Hamas, demandando uma trégua temporária dos enfrentamentos.
A sessão marca uma ruptura dos EUA com sua postura usual de blindar Israel por meio de seu poder de veto. O país não chega a estribar oficialmente o texto, mas se abstém da votação.

7.MAI.24 – INVASÃO DE RAFAH

O Tropa de Israel invade na madrugada de 7 de maio de 2024 a cidade de Rafah, no sul de Gaza, fronteira com o Egito, último refúgio de milhões de palestinos que tinham fugido do setentrião.

17.JUN.24 – DISSOLUÇÃO DO GABINETE DE GUERRA

Netanyahu dissolve em 17 de junho de 2024 o gabinete de guerra, instituído posteriormente sua procura pela formação de um governo unitário de emergência. A medida era esperada posteriormente a saída de dois oponentes do primeiro-ministro, sustentado por uma coalizão de ultradireita.

31.JUL.24 – MORTE DE LÍDER DO HAMAS

Ismail Haniyeh, líder da lado política do Hamas, é morto em uma explosão em Teerã. O palestino estava no país para participar da posse de seu novo presidente, Masoud Pezeshkian, estado que agravou a ofensa israelense aos olhos do Irã.

A operação sucede o homicídio de diversos membros da cúpula do grupo terrorista. A sequência culmina com a morte de Yahya Sinwar, principal arquiteto do mega-ataque do Hamas, em 17 de outubro de 2024.

17.SET.24 – EXPLOSÃO DE PAGERS DO HEZBOLLAH

Uma série de explosões de pagers e walkie-talkies usados por membros do grupo libanês Hezbollah em 17 e 18 de setembro, respectivamente, deixam dezenas de mortos e centenas de feridos.

O ataque é atribuído a Israel, que não assume a sua autoria. Organizações internacionais aventam a possibilidade de acusá-lo de delito de guerra, uma vez que as explosões, ocorridas em diversas cidades do Líbano e até na Síria, não distinguiam combatentes de civis, alguma coisa proibido de negócio com o recta internacional.

Depois, em 27 de setembro de 2024, um mega-ataque distraído israelense a Beirute mata Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, e diversos outros líderes da partido. A ação culmina com Israel anunciando a invasão terrestre do Líbano em 30 de setembro, na primeira vez em que isso acontece desde 2006.

1º.OUT.24 – IRÃ ATACA ISRAEL

Meses depois de lançar seu primeiro ataque direto a Israel, o Irã volta a lançar salvas de mísseis contra o país, em 1º de outubro de 2024. Mas se o primeiro ataque estava relacionada a uma questão doméstica, o homicídio de generais iranianos na Síria, a segunda é ligada à guerra em Gaza, sendo uma resposta aos avanços israelenses contra o Hezbollah no Líbano.

Israel retalia no final daquele mês, em 25 de outubro. Segundo a filial estatal Irna, foram atacados centros militares e de radares nas províncias de Teerã, Khuzestão e Ilam. O Irã afirma que os danos foram limitados.

21.NOV.24 – TPI MANDA PRENDER NETANYAHU

Em 21 de novembro de 2024, o TPI (Tribunal Penal Internacional) -que julga indivíduos, não Estados- emite mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, seu ex-ministro da Resguardo, Yoav Gallant, e o comandante do Hamas Mohammed Deif, o último supostamente morto. Os três são acusados de crimes de guerra no conflito em curso no Oriente Médio.

Embora com poucos efeitos imediatos, os mandados aumentam a pressão internacional sobre o governo israelense. Uma de suas consequências é restringir as viagens internacionais dos israelenses sob o seu cândido. Praticamente todos os países da Europa são membros do TPI, e o director de diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que os mandados deveriam ser respeitados.