SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Reino Unificado e a Suécia afirmaram estar prontos para enviar soldados a uma eventual força de silêncio caso Rússia e Ucrânia cheguem a um cessar-fogo na guerra que completará três anos daqui uma semana.

 

A teoria será debatida em um encontro de emergência nesta segunda (17) em Paris. Convocada pelo presidente gálico, Emmanuel Macron, a reunião visa dar uma resposta unificada à pressão brutal feita pelo governo de Donald Trump sobre os líderes continentais.

Na semana passada, posteriormente quase um mês de contatos que não chegaram a lugar qualquer e irritaram o Kremlin, o presidente americano ligou para Vladimir Putin para iniciar negociações de silêncio.

De face, sugeriu cessões territoriais de Kiev e descartou a ingresso dos ucranianos na Otan, a coligação militar liderada pelos EUA, porquê forma de prometer a segurança futura do país europeu. Volodimir Zelenski e líderes europeus reagiram mal, sugerindo uma silêncio imposta nos termos de Moscou.

Mas o pior, para a Ucrânia, ainda estava por vir. Trump enviou seu vice, J.D. Vance, para falar em seu nome na sexta (14) à tradicional Conferência de Segurança de Munique. O americano fez um oração ofensivo e devastador para as relações com a Europa, dizendo que real ameaço ao continente está dentro dele e que seus líderes coíbem a liberdade de frase e a democracia.

Vance jogou iscas para os partidos de extrema direita populista que têm avançado em eleições europeias, chocando o anfitrião, o premiê germânico Olaf Scholz, que lida com o fenômeno em moradia. O vice encontrou-se ainda com Zelenski, que rejeitou um projecto para ceder aos EUA metade das reservas de minerais estratégicos do país em troca da ajuda militar recebida até cá e futura.

Com tudo isso, Macron convocou para discutir a crise os líderes do Reino Unificado, Alemanha, Itália, Polônia, Espanha, Holanda e da Dinamarca, representando também os países escandinavos e bálticos, além da chefia da União Europeia e da Otan.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, foi o primeiro a falar sobre o envio de tropas, o que nem ele, nem os antecessores sugeriram. O motivo é simples: caso as hostilidades sejam retomadas, haveria o risco de um conflito direto entre forças russas e da Otan, potencialmente escalando para uma guerra nuclear.

Starmer fez a sugestão em um cláusula publicando pelo jornal Daily Telegraph. “Eu não digo isso ligeiramente. Eu sinto profundamente a responsabilidade de potencialmente colocar homens e mulheres fardadas britânicas em transe”, afirmou.

“Mas qualquer papel em ajudar prometer a segurança da Ucrânia ajudará a prometer a segurança do nosso continente, e a segurança do nosso país”, escreveu Starmer.

Em Estocolmo, o premiê Ulf Kristersson fez repercussão à proposta, e disse que os suecos participariam de tal força de silêncio, mas exclusivamente se houver progresso nas negociações. “É necessário possuir um procuração muito evidente para essas forças”, disse.

Comentando a teoria, o Kremlin disse que ela “é uma questão complexa que ainda não foi discutida”, não fechando completamente a porta. Quando Macron havia levantado a possibilidade de enviar soldados franceses para a Ucrânia, no ano pretérito, Putin ameaçou uma guerra nuclear com a Europa.

Ao término, o gálico foi repreendido pelos EUA e por aliados europeus porquê a Alemanha. Scholz sempre foi radicalmente contra a proposta.

No sábado, o enviado de Trump para Rússia e Ucrânia, Keith Kellogg, havia dito que os europeus não participariam das negociações. Em troca, Washington enviou um questionário para os governos aliados no continente dizerem quais são as suas propostas para contribuir com a segurança futura dos ucranianos.

Enquanto os europeus discutem a relação, americanos e russos colocam em marcha suas conversas. O secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, chegou nesta segunda à Arábia Saudita escoltado pelo assessor de Segurança Vernáculo, Michael Waltz, e pelo enviado americano ao Oriente Médio, Steve Witkoff.

Eles se encontrarão na terça (18) com o chanceler russo, Serguei Lavrov, e o assessor presidencial Iuri Uchakov. Zelenski informou que deverá ir na quarta (19) a Riad, mas disse não ter planos de se encontrar com nenhum dos lados, o que não parece fazer muito sentido.

Comentando sua viagem, Lavrov disse que a privação dos europeus à mesa faz sentido, já que ele “querem continuar a guerra”. Segundo ele, as conversas são o início da normalização das relações com os EUA, com quem a Rússia divide o posto de maior potência nuclear do planeta. Trump e Putin querem fazer uma cúpula, provavelmente em Riad.

Ele também afirmou, durante uma entrevista em Moscou, que “não há nenhuma teoria de licença territorial” por secção dos russos a ser discutida.
Kiev ocupa uma superfície estimada em tapume de 450 km2 da região meridional russa de Kursk, invadida no ano pretérito. Isso dá tapume de 0,002% do território russo. Putin controla aproximadamente 20% da Ucrânia, contando aí a península da Crimeia, anexada há quase 11 anos.

Em Kursk, Zelenski já ocupou três vezes mais superfície. Nesta segunda, perdeu o controle de uma cidade para os russos. Por outro lado, retomou uma vila perto da ameaçada Pokrovsk, meio logístico importante na região de Donetsk (leste).