SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As posses presidenciais dos Estados Unidos, por tradição, não reúnem muitos altos representantes internacionais -o que é também um sinal de que o país não vê premência na validação de terceiros para o próprio processo eleitoral.

 

Neste ano, no entanto, o presidente e vice eleitos, Donald Trump e J. D. Vance, devem reunir chefes de Estado e emissários de diversos países, dirigentes do setor privado pátrio e internacional, e políticos e celebridades simpáticas à ultradireita.

Entre os convidados inusitados estão Han Zheng, número dois da China, enviado posteriormente o líder Xi Jinping ser convidado pessoalmente. Washington e Pequim disputam a predominância global, e Trump lançou uma ofensiva mercantil contra os chineses em seu primeiro procuração.

O evento da próxima segunda-feira (20) deve, assim, promover uma reunião inédita de personalidades que, de um jeito ou de outro, trabalharão com o governo republicano. A lista é extensa.

CEOs DE BIG TECHS

No setor privado, os CEOs das principais big techs -como são chamadas as grandes empresas de tecnologia- devem marcar presença.

Além de, é evidente, Elon Musk, possuidor da Tesla, do SpaceX e do X que se tornou um dos principais conselheiros do presidente eleito, entre os convidados estão Jeff Bezos, da Amazon; Tim Cook, da Apple; Sam Altman, da OpenAI; e Sundar Pichai, do Google.

Mark Zuckerberg, da Meta, que recentemente acabou com o programa de checagem de suas redes sociais para se aproximar de Trump, também estará lá.

Outro representante importante é o diretor do TikTok, Shou Zi Chew. A plataforma da empresa chinesa ByteDance está prestes a ser proibida nos EUA por decisão do Congresso referendada nesta sexta (17) pela Suprema Namoro –uma medida que Trump procura virar durante a sua governo.

LÍDERES INTERNACIONAIS

Não por premência de validação, e sim numa tentativa de aproximar relações, a cerimônia também contará com a presença de representantes internacionais de cocuruto escalão.

Até a posse de Joe Biden, em 2021, eram convidados exclusivamente os embaixadores e líderes das missões diplomáticas em Washington. Trump decidiu ir além. Fez, por exemplo, um inusitado invitação ao líder da China, Xi Jinping, com quem tem um histórico de divergências. Xi enviará seu vice, Han Zheng, em um movimento inédito e simbólico nas relações bilaterais entre as potências.

Também devem marcar presença o presidente da Argentina, Javier Milei, autodeclarado fã do republicano, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, uma das poucas chefes de governo simpáticas ao empresário na Europa.

Outros países enviarão representantes: o presidente do Equador, Daniel Noboa; o ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar; e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeshi Iwaya.

A equipe de Trump ainda convidou membros de partidos europeus com os quais ele é desempenado ideologicamente. Entre eles estão Tino Chrupalla, do AdD (Opção para a Alemanha), de extrema direita; Tom Van Grieken, do belga Vlaams Belang; Éric Zemmour, do França Reconquista; Nigel Farage, do britânico Reform UK; e Santiago Abascal, do espanhol Vox.

CELEBRIDADES

Para além da diplomacia e da política externa, uma série de figuras do entretenimento americano deve comparecer. Dana White, presidente do UFC; Caitlyn Jenner, socialite; Amber Rose, padrão e cantora; e Megyn Kelly, ex-apresentadora da Fox News.

Além deles, segundo o TMZ, a lista inclui outros famosos porquê os boxeadores e youtubers Jake e Logan Paul, o humorista Theo Von, o influenciador Bryce Hall e os podcasters Nelk Boys.

Fora da lista de convidados, estão, é evidente, os artistas que se apresentar na posse, porquê Carrie Underwood, que canta “America the Beautiful”.

Christopher Macchio, Lee Greenwood, Billy Ray Cyrus, Jason Aldean, Parker McCollum e Gavin DeGraw participam de eventos paralelos.