O Brasil produziu 31,57 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano pretérito, uma quantidade recorde, disse nesta segunda-feira, 27, a Companhia Pátrio de Fornecimento (Conab), em boletim. Em relação a 2023, quando foram produzidos 29,75 milhões de toneladas, houve progresso de 6,14%.
Segundo a estatal, o aumento se deu “pelo auge do abate no processo de ciclo pecuário (de bovinos)”. No ano pretérito, de vestuário, o Brasil abateu volume recorde de bovinos, incluindo vacas, o que contribuiu para a subida na disponibilidade da proteína. Para 2025, a projeção da Conab é de firmeza, com produção totalidade de 31,56 milhões de toneladas, sobretudo pelo incremento em carnes suína e de aves.
A Conab explicou que, no caso da mesocarpo bovina, a produção atingiu 10,91 milhões de toneladas, um recorde e 14,61% supra dos 9,51 milhões de toneladas produzidas em 2023. As exportações cresceram perante 2023, de 3,03 milhões para 3,78 milhões de toneladas, com a China absorvendo 46% da proteína vermelha exportada pelo Brasil, seguida pelos Estados Unidos, com 8%, e dos Emirados Árabes Unidos, com 4,6%.
“Estes dois últimos países, respectivamente, aumentaram em 52% e 72% os volumes embarcados do Brasil, em relação a 2023”, diz a Conab, acrescentando que o recorde de produção de mesocarpo bovina no ano pretérito fez com que o mercado interno absorvesse 7,19 milhões de toneladas.
A projeção da estatal para 2025 é de reversão do ciclo pecuário, com retenção das vacas reprodutoras pelos criadores, o que resultará em uma produção menor de mesocarpo bovina. A Conab estima que o Brasil deva produzir 10,37 milhões de toneladas da proteína vermelha, 4,9% menos perante 2024, mas o segundo maior volume já registrado na série histórica, detrás somente da produção do ano pretérito.
Quanto às exportações, estas devem permanecer em torno de 3,86 milhões de toneladas, resultando em disponibilidade interna de 6,58 milhões de toneladas, “índice semelhante ao registrado em 2023, mas cuja subtracção prevista em 2025 será equilibrada pelos aumentos produtivos das demais proteínas, mantendo a disponibilidade per capita supra dos 102 kg/habitante/ano”, ressalta a nota.
Músculos de frango
Em relação à produção de mesocarpo de frango, a Conab informa que o volume estimado para 2024 é de 15,306 milhões de toneladas, progresso de 2,48% em relação aos 14,935 milhões de toneladas produzidas em 2023. Já as exportações somaram, no ano pretérito, 5,16 milhões de toneladas, ou 2,95% supra dos 5,00 milhões de toneladas de 2023.
A subida nos embarques externos ocorreu mesmo com menor procura da China pelo resultado brasílico, observa a Conab, informando que as exportações de mesocarpo de aves para o gigante asiático caíram 18%, de 682 milénio para 561 toneladas. “A queda foi compensada pelo aumento robusto da demanda de países uma vez que México (+23%), Iraque (+18%) e Chile (+44%)”, diz. Ainda assim, a disponibilidade interna registrada em 2024 ficou supra dos 10,15 milhões de toneladas.
Para 2025, a Conab mostra otimismo no segmento de aves, com produção em subida, projetada em 15,66 milhões de toneladas, ou 2,31% supra do produzido em 2024. Já as exportações devem crescer 2,9%, para 5,31 milhões de toneladas. A disponibilidade interna ficou projetada em 10,35 milhões de toneladas, ou 2% mais perante 2024, “garantindo o aprovisionamento interno”, ressalta a Conab.
Suínos
No segmento de suínos, foram produzidos, em 2024, 5,36 milhões de toneladas de mesocarpo de porco, desenvolvimento de 1,25% sobre os 5,29 milhões de toneladas de 2023, ou “o maior volume já registrado”, diz a Conab. A subida na produção interna possibilitou também que as exportações crescessem em 2024, para 1,32 milhão de toneladas, outro recorde e volume 9,17% superior a 2023.
“A elevação nas exportações ocorre mesmo com a menor demanda chinesa”, ressalta a estatal na nota.
Países uma vez que Filipinas (+100%), Chile (+29%), Japão (+131%), Cingapura (+23%) e México (+51%) têm aumentado o porcentual de participação entre os principais compradores da mesocarpo suína brasileira, seja por aumento de volume ou buraco de novos mercados.
Cenário semelhante é esperado para 2025. A expectativa é de que o volume de mesocarpo suína produzida seja ainda maior, com uma projeção de desenvolvimento em 3,1%, podendo chegar a 5,53 milhões de toneladas. “Nascente incremento permite o aumento tanto na disponibilidade interna quanto nas vendas externas, projetadas respectivamente em 4,19 milhões de toneladas (3,3% mais perante 2024) e 1,36 milhão de toneladas (+2,8%). Caso se confirme será o melhor resultado registrado na série histórica da Conab”, observa.
Ovos
Quanto à produção de ovos, a estimativa da Conab é de que 2024 feche com 45,8 bilhões de unidades de ovos para consumo, subida de 11% em verificação com 2023. Para nascente ano de 2025 é esperado um novo desenvolvimento, mas em um nível mais moderado, tapume de 4,8%.
Com isso é esperada para nascente ano uma produção em torno de 48 bilhões de unidades, um novo recorde caso se confirme.