Dasia Taylor, 17 anos, desenvolveu fio de sutura – pontos cirúrgicos – que mudam de cor para detectar infecções. A garota, que vive em Iowa City (EUA), já faz parte do Regeneron Science Talent Search, grande competição científica americana baseada em pesquisa para alunos do ensino médio.
Aliás, você se lembra do jovem de 17 anos que criou um robô? Pois é! A história da Dasia é tão incrível quanto! A estudante, que sempre quis ser cirurgiã, ganhou há alguns anos um kit de sutura no Natal. Com o tempo, ela decidiu tornar aquelas suturas mais eficazes do que as comuns.
Em sua primeira oportunidade de pesquisa científica fora das aulas tradicionais, Dasia fez com que os fios mudassem de cor caso o paciente estivesse com determinadas infecções.
Como funciona?
A parte mais interessante dos estudos de Dasia foi o PH, um componente central da cicatrização de feridas. Ela sabia que se pudesse mudar a cor das suturas com o composto ajudaria a identificar infecções mais rapidamente.
Após um ano de tentativas e erros, Dasia inscreveu seu projeto no Simpósio Júnior de Ciências e Humanidades, em março de 2020, e recebeu o prêmio de 1º lugar. Mas, logo percebeu que era a única estudante negra presente na competição.
“Estar na sala sabendo que haviam estereótipos e ser capaz de provar que eles estavam errados foi fenomenal”, conta a garota.
Agora, depois de muito estudo e ansiedade, ela foi nomeada uma das 40 finalistas da prestigiosa Regeneron Science Talent Search. Maravilhosa! 👏
“Eu acredito muito que não devemos viver presos em nossas bolhas. Podemos nos aventurar por aí. Se você estiver interessado em algum assunto, vá em frente!”, finaliza.
Fontea: Optimisti Daily e Because of Them We Can
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