A Instauração de Proteção e Resguardo do Consumidor (Procon-SP), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, deu sete dias para que a concessionária italiana Enel preste esclarecimentos sobre a interrupção prolongada dos serviços de distribuição de força na última terça-feira, 7. No dia, mais de 650 milénio municípios na Região Metropolitana ficaram sem luz.
Na notificação enviada, o Procon-SP pede esclarecimentos detalhados da espaço e do número de consumidores impactados, uma vez que a plataforma informativa da empresa relatou instabilidade. Aliás, há a requisição de informações sobre as providências adotadas para a retomada do serviço e porquê a informação foi passada aos consumidores.
O órgão afirma que esse é o primeiro passo de uma fiscalização posteriormente quedas constantes. E, caso o prazo não seja cumprido, podem ocorrer sanções porquê multa. Seria a quarta em um período subalterno a 14 meses, desde novembro de 2023.
O diretor-executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Fruto, avalia que as justificativas da distribuidora, que atua em mais 20 cidades da Grande São Paulo, sempre são relacionadas a eventos climáticos severos e que providências efetivas nunca são tomadas. “Continuar alegando que os ventos têm sido supra do que era normal não pode mais ser uma resposta tolerável, pois deixou de ser um elemento surpresa para se tornar recorrente, porquê já vinha sendo alertado”, disse.
Segundo a Enel, houve uma ocorrência envolvendo linhas de transmissão da companhia no dia em questão. Em seguida às 15h30, o número de domicílios sem luz foi para 150 milénio. De consonância com os dados da empresa, a cidade mais atingida foi São Caetano do Sul (SP), com 57,04% dos clientes sem luz.