Prisioneiros russos na Ucrânia: "Matamos civis, vão atrás de Putin"

O Serviço de Segurança ucraniano (SSU) tem compartilhado nas últimas horas vários vídeos de prisioneiros russos que são filmados relatando o terror vivido. 

Muitos não têm muito mais do que 20 anos e pedem à família que se juntem contra Putin. 

Além de se autodenominarem “carne para canhão”, juram que não queriam lutar e que estão “matando civis que estão defendendo o seu território”. Ao telefone com a família, um dos soldados afirma: “Não deixem as crianças virem para cá! Juntem-se e vão atrás de Putin!”. Outro pede “mãe, tira-me daqui”. 

Nas redes sociais, o Serviço de Segurança ucraniano pede que se compartilhem estes vídeos para que os “conhecidos e parentes” dos ‘invasores’ russos saibam o que está acontecendo. Afirmam ainda que “a Ucrânia não quer lutar, mas quem vier com a guerra será punido”. 

Refira-se que a Ucrânia diz que já foram mortos 5.840 soldados russos nos primeiros dias do conflito. 

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polônia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, destacando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.

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