Um antigo general dos Estados Unidos comentou, esta semana, o paradeiro do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.
O chefe do grupo paramilitar não é visto desde que, suportamente, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A reunião teria acontecido dias depois de a milícia avançar numa rebelião desde o leste da Ucrânia, onde combatia, em direção a Moscou.
A situação durou cerca de 24 horas e, depois, Prigozhin teria se encontrado com Putin – e nunca mais foi visto.
“Acho que não vamos ver Prigozhin novamente em público. Acho que ele vai ser colocado na clandestinidade ou em alguma prisão, ou [o assunto] fica resolvido de outra forma – duvido que o vejamos novamente”, considerou o antigo militar norte-americano em declarações à ABC News.
De acordo com o general, que foi responsável pelas Forças Armadas do país na Coreia, o encontro entre Prigozhin e o presidente russo, Vladimir Putin, no âmbito desta rebelião, foi uma encenação.
“Ficaria surpreendido se visse uma prova viva de que Prigozhin se reuniu com Putin – acho que o encontro é encenado”, defendeu.
O Kremlin anunciou este mês que o chefe de Estado russo se encontrou, em Moscovo, com Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner, em 29 de junho, alguns dias após o fracasso de uma rebelião.
Segundo o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, a reunião durou “quase três horas”, e Putin fez “uma avaliação” do motim de 24 de junho e ouviu os comandantes do grupo Wagner, que lhe garantiram que o apoiavam e que “continuariam lutando” pela Rússia.
Prigozhin justificou a “rebelião” do grupo surgiu com a necessidade de “salvar” a organização, rejeitando, dias depois da mesma, ter tentando um golpe de Estado e adiantando que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.
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