O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recepcionou na manhã desta segunda-feira (18) líderes estrangeiros que participam da reunião de cúpula do G20, o grupo das principais economias do mundo além das uniões Europeia e Africana. Os chefes de Estado e de governo se reúnem nesta segunda-feira e a terça-feira (19) no Museu de Arte Moderna (MAM), região médio do Rio de Janeiro.
O presidente Lula estava escoltado da primeira-dama Janja Lula da Silva. A chegada dos primeiros líderes aconteceu pouco antes das 9h, e o protocolo de recepção durou mais de 2 horas.
Entre os líderes recepcionados estão os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden; da China, Xi Jinping; da França, Emmanuel Macron; da Argentina, Javier Milei; da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyeno; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; os primeiros-ministros da Itália, Giorgia Meloni; do Japão, Shigeru Ishiba; do Canadá, Justin Trudeau; do Reino Uno, Keir Starmer; e da Índia, Narendra Modi.
A Rússia é representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov. O presidente Vladimir Putin não veio ao Rio de Janeiro para evitar uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), motivada por acusações de violação de guerra na Ucrânia.
O gálico Macron chegou a ensaiar uma corrida em direção ao presidente Lula na rampa que dá chegada ao ponto de recepção. Trudeau também acenou de forma divertida para o brasílico enquanto subia a rampa de aproximadamente 20 metros. Joe Biden usou um caminho mútuo para não precisar subir a rampa.
Além dos países integrantes, foram recepcionadas autoridades de países convidados, uma vez que os presidentes sul-americanos Luis Arce (Bolívia), Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia) e Santiago Peña (Paraguai) e organismos internacionais, uma vez que o secretário-geral da ONU, António Guterres, um dos primeiros a ser recebido por Lula.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também participou da recepção de autoridades, uma vez que o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
As delegações chegam em comitivas conduzidas por escolta de segurança. Por pretexto dos deslocamentos, vias importantes do Rio de Janeiro foram interditadas à população, uma vez que as pistas expressas do Aterro do Flamengo, que ligam a zona sul carioca ao MAM. O Aeroporto Santos Dumont, que fica a 500 metros do MAM teve as operações de pouso de decolagem interrompidas.
Por pretexto dos procedimentos de segurança necessários, a rotina da cidade sofreu outras alterações. Cinco estações de metrô do núcleo e da zona sul estão fechadas das 8h às 19h. Para diminuir o movimento na cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro decretou feriado nos dois dias do G20.
O encontro de cúpula é o ponto último da presidência rotativa do Brasil no G20. Neste primeiro dia de encontros, haverá o lançamento da Coligação Global contra a Miséria e a Pobreza, uma das prioridades do Brasil no fórum de nações.
Além da inclusão social e luta contra a inópia e a pobreza, completam o trio de prioridades brasileiras a reforma da governança global, a transição energética e o desenvolvimento sustentável.
Depois a recepção dos líderes mundiais, o presidente fará o lançamento da Coligação Global contra a Miséria. À tarde, os chefes de Estado e de governo fazem a segunda sessão de conversas. O tema será a reforma das instituições de governança global.
Às 18h, o presidente Lula e a primeira-dama oferecem uma recepção aos líderes estrangeiros, também no MAM.
O dia de reuniões no G20 sucede um domingo (17) com agenda intensa de encontros bilaterais de Lula, no Poderoso de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Houve conversas com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, próximo país a presidir o G20; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; a presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; entre outros.
O G20 é constituído por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Uno, Rússia e Turquia, além da União Europeia e da União Africana.
Os integrantes do grupo representam murado de 85% da economia mundial, mais de 75% do transacção global e murado de dois terços da população do planeta.
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