O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol foi recluso na manhã desta quarta-feira (15), pelo horário sítio — noite de terça-feira (14) no Brasil —, depois uma operação que durou murado de seis horas. Yoon foi suspenso em sua residência em Seul, onde estava recluso desde que foi remoto do função, em meio a uma investigação que apura acusações de insurreição.

 

Segundo a dependência de notícias Reuters, Yoon será mantido em uma cubículo solitária no Meio de Detenção de Seul. A cubículo, maior e melhor equipada do que as padrões de 6,5 metros quadrados, reflete as condições geralmente destinadas a presos de subida relevância política.

Tentativa de impedir a prisão
Durante a operação, apoiadores de Yoon tentaram bloquear a ação das autoridades, mas foram contidos. A detenção ocorreu depois um mandado de prisão ter sido emitido, acusando o ex-presidente de rebelião por declarar lei marcial em dezembro de 2024. A medida foi amplamente criticada e considerada uma tentativa de restringir direitos civis e suprimir movimentos pró-democracia no país.

Yoon justificou a lei marcial uma vez que uma forma de “proteger o país das forças comunistas norte-coreanas” e de “varar elementos hostis ao Estado”. No entanto, a decisão causou potente reação da Parlamento Vernáculo, que votou pelo termo da lei marcial, e de milhares de manifestantes que exigiram sua saída do função.

Operação de detenção e desdobramentos
Em sua enunciação antes de ser recluso, Yoon afirmou que estava se submetendo ao interrogatório para evitar violência. “Decidi responder ao Gabinete de Investigação de Depravação para evitar qualquer efusão de sangue”, disse ele em uma mensagem gravada.

A operação desta quarta-feira foi a segunda tentativa das autoridades de executar o mandado. A primeira, em janeiro, foi frustrada pelos serviços de segurança presidencial, mas desta vez as forças de segurança chegaram em grande número e advertiram que qualquer resistência seria reprimida.

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