Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Província Federalista (DF), subiram em 8 e ficaram estáveis em 3 nesta semana. No Acre não houve cotação. Os dados são da Filial Vernáculo do Petróleo, Gás Procedente e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Filial em todo o País, o preço médio do etanol ficou fixo na conferência com a semana anterior, a R$ 4,13 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,25% no período, de R$ 3,96 para R$ 3,95 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 6,29%, foi registrada no Rio Grande do Setentrião, onde o litro passou a R$ 4,47. A maior subida semanal, de 2,36%, foi registrada no Tocantins, para R$ 4,78.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,29 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,16, foi observado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,83, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado em Roraima, de R$ 5,16 o litro.
Competitividade
O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em 8 Estados e no Província Federalista (DF) nesta semana. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 67,26% na presença de a gasolina no período, portanto, favorável em conferência com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Filial Vernáculo do Petróleo, Gás Procedente e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Espírito Santo (68,30%), Mato Grosso (65,87%); Mato Grosso do Sul (62,89%); Minas Gerais (67,58%); Paraíba (63,54%); Rio Grande do Sul (65,73%); São Paulo (62,40%) e Sergipe (65,96%), além do Província Federalista (66,39%).