LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Uma operação da Polícia Civil de Santa Catarina apreendeu na sexta-feira (14) 60 pés da droga conhecida como supermaconha. As plantas estavam em estufas no município de Itajaí (a 102 km de Florianópolis).
Um homem foi preso sob suspeita de cultivar e vender a supermaconha, termo usado popularmente para descrever a variedade skunk (ou skank). Por ser mais forte do que a maconha comum, ela costuma ter um valor mais elevado no mercado de entorpecentes.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação que resultou na prisão em Itajaí teve início em fevereiro, após análise do “fluxo financeiro” do suspeito.
“Os investigadores do SIC [Setor de Investigação Criminal] de Itajaí passaram a monitorar o alvo e em ação conjunta identificaram dois imóveis que estariam sendo utilizados para o cultivo e a venda de skank”, diz a polícia.
As buscas nesta sexta ocorreram nos bairros São Judas e São Vicente. Além da supermaconha, a operação também apreendeu aparelhos celulares, um veículo de luxo e uma motocicleta de alta cilindrada.
O investigado foi levado, inicialmente, para a DIC [Divisão de Investigação Criminal] de Itajaí. Depois, o homem foi encaminhado para o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí. Ele não teve o nome divulgado.
A polícia afirma que, segundo estudos, a variedade skunk tem um índice de THC (tetrahidrocanabinol) sete vezes maior do que a maconha comum. “A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%”, diz a polícia.
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