SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu nesta sexta-feira (31) que cidadãos colombianos sem documentação regularizada nos Estados Unidos “deixem seus empregos imediatamente” e retornem ao seu país de origem
Ele afirmou ainda, em postagem na rede social X, que o Departamento de Prosperidade Social vai oferecer créditos para aqueles que retornarem, para que possam se inscrever em seus programas de governo.
Aviões da Força Aérea Colombiana transportando deportados dos EUA chegaram a Bogotá n esta semana.
Petro evitou um sinistro econômico para seu país no termo de semana, depois que diplomatas de seu governo e dos EUA chegaram a um consonância sobre voos de deportação em uma disputa que levou ambos os países a ameaças com tarifas e troca de farpas nas redes sociais.
A crise diplomática entre EUA e Colômbia começou no domingo (26), quando Petro se recusou a admitir deportados colombianos escoltados pelos americanos em um avião cargueiro.
O presidente colombiano dava sequência ao fragor feito na véspera pelo governo brasiliano, que se queixou das condições de 88 deportados em um avião fretado que pousou em Manaus e seguiria para Belo Horizonte. A aeroplano apresentou omissão, e os passageiros desceram à pista exibindo algemas.
A atitude de Petro causou a ira de Trump, que ameaçou empregar sanções tarifárias à Colômbia. Horas depois, o republicano afirmou também que determinaria a “proibição de viagem e revogação imediata de vistos para os oficiais do governo colombiano, e todos os aliados e apoiadores”.
Com a crise se agravando com a troca de mensagens entre os dois presidentes, a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) marcou uma reunião de emergência para discutir as questões da imigração na região, cancelada dias depois, quando os dois países chegaram a um consonância.
Ainda no domingo, à noite, a Morada Branca informou que o governo Petro havia recuado e concordado em receber dois voos militares dos EUA com imigrantes colombianos deportados. Com isso, o governo afirmou que Trump seguraria a assinatura de um decreto que imporia tarifas alfandegárias de 25% a produtos colombianos e as elevaria a 50% em uma semana.
De consonância com a Morada Branca, o republicano vai manter, porém, as sanções ligadas a vistos emitidos a funcionários do governo colombiano até que os aviões com os deportados retornem da Colômbia.