SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Paulo Ricardo e Fernando Deluqui, ex-integrantes da da banda RPM, fizeram um acordo para que Deluqui use o nome RPM O Legado em sua nova banda. Os músicos vinham brigando na Justiça pelo uso da marca RPM.
Há dois meses, a Justiça de São Paulo proibiu Deluqui, ex-guitarrista do grupo, de usar o nome em apresentações musicais, após ação movida por Paulo Ricardo. À época, a juíza Luciana Novakoski Ferreira considerou não ser razoável que apenas um titular usasse a marca quando outro se opunha a isso.
“Apesar do que foi determinado, Paulo Ricardo e Fernando Deluqui firmaram um acordo que permite a preservação da obra do RPM, na sua formação original, e ao mesmo tempo viabiliza os projetos de Fernando Deluqui e sua nova banda”, diz nota enviada à imprensa pela assessoria de Paulo Ricardo.
“Deluqui tem todo o direito de desenvolver novos projetos com sua nova banda que, apesar de não ser o RPM, tem um dos integrantes da banda original. Daí o novo nome: RPM O Legado, que assim será usado nas plataformas digitais e redes sociais”, segue o texto.
Da formação original do RPM, apenas Deluqui e Paulo Ricardo estão vivos. O tecladista Luiz Schiavon morreu no ano passado, e o baterista Paulo Pagni morreu em 2019.
De 1984 a 1987, o RPM lançou um álbum de estúdio, “Revoluções por Minuto”, e outro ao vivo, o “Rádio Pirata”, que fizeram sucesso estrondoso, tornando o grupo um dos que mais vendeu discos na música brasileira dos anos 1980.
As canções lançadas pelo grupo seguem disponíveis nas plataformas de streaming de música sob o nome RPM.