SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mais de centena passageiros foram retirados de um voo da United Airlines, que ia de Houston, no Texas, para Novidade York, nos Estados Unidos, em seguida um problema no motor ser detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a permanecer visível na asa da aeroplano, segundo autoridades e a companhia aérea.
De convenção com a CNN, o incidente ocorreu no domingo (2) por volta das 8h35 locais (11h35 em Brasília), no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston.
O Departamento de Bombeiros da cidade texana disse que enviou suas equipes ao sítio para ajudar no desembarque dos passageiros da aeroplano que havia tentado decolar com tramontana ao aeroporto de LaGuardia, em Novidade York.
A companhia aérea afirmou que ninguém ficou ferido depois que a tripulação do voo 1.382 recebeu o aviso sobre o problema e interrompeu a decolagem.
Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319, segundo a afiliada da CNN, KRIV. Nas imagens, uma comissária de bordo pode ser ouvida pedindo que os passageiros permaneçam em seus assentos, ao que alguém se recusa e responde: “Não, está pegando incêndio.”
Os 104 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo da aeroplano foram retirados na pista usando escorregadores e escadas. Eles foram reacomodados em um voo naquela noite, disse um porta-voz da United Airlines à CNN. A FAA (Gestão Federalista de Aviação) disse que investigará o incidente.
Em menos de uma semana, esse é o terceiro incidente envolvendo aviões nos EUA, os dois primeiros com o registro de mortos. Na quarta-feira (29), um jato mercantil da American Airlines colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do meio de Washington, capital do país; 67 pessoas morreram.
Antes da colisão, falhas no sistema de segurança da aviação ficaram evidentes de convenção com gravações de voo, um relatório interno preparatório da FAA e entrevistas com controladores de tráfico leviano.
O controle de helicópteros e aviões foi unificado naquele aeroporto, sobrecarregando um único controlador que trabalhava naquele horário (quando deveria possuir dois). Com isso, o helicóptero desviou da rota aprovada e os pilotos do avião não o avistaram ao se aproximarem da pista. O controlador, lidando com duas funções, não evitou a proximidade das aeronaves, que explodiram em seguida colisão.
Dois dias depois, um avião pequeno com seis mexicanos a bordo caiu perto de um shopping na Filadélfia, causando uma explosão e incêndio. Todos morreram. Além das vítimas a bordo, uma pessoa foi morta pelo impacto dos destroços. A aeroplano transportava uma moça que havia recebido tratamento médico nos EUA, sua mãe, membros da tripulação e a equipe médica, de convenção com o hospital infantil onde a moço foi atendida.