Na última quarta-feira, dia 23 de junho, a cantora e artista norte-americana Britney Spears disse perante um juiz que foi forçada a tomar lítio contra a sua vontade. A revelação foi feita numa audiência do Tribunal Superior de Los Angeles, entre outras provas apresentadas com o intuito de requisitar o fim da tutela a que está sujeita há 13 anos.
“Só quero a minha vida de volta”, disse Britney à juíza que presidiu a sessão. Revelando num comunicado que leu durante mais de 20 minutos que considera a tutela “abusiva” e “estúpida”, pedindo para que deixe finalmente de estar sob a tutela do pai que tem controlado há mais de uma década sua vida pessoal – incluindo o ‘direito’ de Spears ter mais filhos ou casar – e todos os seus bens financeiros.
Confessando ainda que está traumatizada e revoltada com a situação e apelando: “não estou aqui para ser escrava de ninguém”.
Adicionalmente, a cantora descreveu como foi obrigada a tomar o lítio, um tipo de medicamento usado como estabilizador de humor e destinado a pacientes com transtornos psiquiátricos graves.
Normalmente o fármaco é prescrito para tratar doenças como: mania; hipomania; períodos recorrentes de depressão; transtorno bipolar ou para tratar indivíduos com tendência a comportamentos agressivos ou de automutilação.
O lítio é regra geral administrado na forma de comprimido, ou em alguns casos em forma líquida.
Qualquer indivíduo com mais de 12 anos pode tomar dois tipos distintos de lítio, nomeadamente carbonato de lítio e citrato de lítio. Sendo que as doses variam dependendo da idade e patologia em questão, contudo regra geral é tomado uma vez por dia à noite.
Entre os possíveis efeitos secundários decorrentes da toma deste remédio destacam-se: náuseas, diarreia, boca seca e/ou um gosto metálico na boca, sensação de sede em demasia e a necessidade de beber muita água, sensação de sonolência e de cansaço extremo e ganho de peso.
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