Pacheco autoriza CPI sobre influência de aposta eletrônica no orçamento familiar

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou a sinceridade de uma percentagem parlamentar de interrogatório (CPI) para apurar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além da verosímil associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de quantia, muito porquê o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.

 

Pacheco leu no plenário o requerimento para a sinceridade da CPI, apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS). Esse é o primeiro passo para a sinceridade da CPI. Agora, cabe aos líderes partidários indicar os representantes de cada bancada no colegiado para que a percentagem possa ser instalada.

“A Presidência comunica ao plenário que recebeu requerimento de autoria da senadora Soraya Thronicke e outros senadores que solicitam a geração de Percentagem Parlamentar de Sindicância, composta de 11 membros titulares e 7 membros suplentes para, no prazo de 130 dias, com o limite de despesas de R$ 110 milénio, para investigar a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além da verosímil associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de quantia, muito porquê o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”, anunciou Pacheco.

Apesar de a leitura ser um ato formal do presidente do Senado, em muitos casos, os pedidos acabam na gaveta da Mesa Diretora da Vivenda. A CPI da Covid, por exemplo, acabou no Supremo Tribunal Federalista, que teve que mandar o presidente do Senado dar curso ao pedido.

Essa será a segunda CPI para apurar apostas eletrônicas. Já há uma percentagem do tipo em curso no Congresso, focada em acusações de manipulação de resultados esportivos para que pessoas lucrassem com apostas.