SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Organização Trump, que pertence à família do ex-presidente dos EUA Donald Trump, e um de seus principais executivos financeiros, Allen Weisselberg, foram indiciados por crimes fiscais após decisão de um júri de Nova York na noite desta quarta-feira (30).
As acusações envolvem benefícios recebidos por Weisselberg, 73, como um apartamento em Manhattan e carros de luxo, que, no entanto, não constavam em declarações fiscais.
Entrevistas feitas pela promotoria de Manhattan com 18 pessoas ligadas ao executivo, assim como a revisão de arquivos e registros financeiros, mostraram a relação próxima que o funcionário tem com Trump, com quem trabalha há cerca de 50 anos.
“Allen é um soldado”, disse John Burke, um ex-executivo de Trump, ao jornal americano New York Times. “Ele era bom para fazer o que Donald queria que ele fizesse.”
O indiciamento desta quarta é apenas a ponta do iceberg de uma investigação maior dos negócios de Trump, que deve ter mais desdobramentos em breve.
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