O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, pediram cuidado nesta terça-feira ao público que acompanhará de perto o revezamento da tocha olímpica, que começará no próximo dia 25 na cidade de Fukushima, ao norte do Japão, e terá 10 mil carregadores durante quatro meses.
Para o início do revezamento, apenas os participantes da cerimônia e um número limitado de convidados serão autorizados a comparecer após serem testados para a covid-19. A intenção supostamente é evitar aglomerações. Mas a organização afirma que o público poderá apoiar o revezamento ao longo do percurso, com a orientação de evitar aglomerações e usar máscara.
“O objetivo do revezamento da tocha olímpica é aumentar o entusiasmo (do povo japonês)”, disse Toshiro Muto, o CEO do Comitê Oorganizador. “Precisamos equilibrar as coisas entre trazer entusiasmo e a prevenção à infecção por covid-19”.
Nesta terça-feira, a imprensa japonesa acompanhou um ensaio do revezamento no trecho de Fukushima percorrido pelo ex-esquiador Sho Endo, que foi acompanhado em um percurso de 500 metros por cerca de 20 crianças. Ele estará no segundo dos três dias em que a tocha percorrerá a cidade.
O revezamento será iniciado no próximo dia 25 pelas integrantes da seleção japonesa de futebol feminino, que venceu o Mundial de 2011, no Canadá, logo após a tragédia do terremoto seguido de tsunami em Fukushima. Nem todas as campeãs, porém, estarão presentes.
A atacante Nahomi Kawasumi desistiu de participar do revezamento. No ano passado, antes do adiamento dos Jogos, ela abriu mão de correr a perna por medo de se contaminar com o novo coronavírus. Este ano novamente ela decidiu não integrar o evento alegando que a pandemia de covid-19 ainda está em curso e ela vive nos Estados Unidos, onde joga pelo Sky Blue FC.
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