Cinco estabelecimentos foram fiscalizados nesta quarta-feira (4), durante o terceiro dia consecutivo da “Operação Ferro-Velho” em Sorocaba, sendo que um deles foi notificado e terá que promover adequações no local. Outro teve parte das instalações embargadas, por estarem sendo construídas em Área de Proteção Ambiental (APA) e, ainda, constatou-se o uso particular de um contêiner de lixo da coleta pública no local. O caso foi encaminhado para a delegacia de polícia. Os três estabelecimentos restantes estavam fechados no momento da fiscalização.
A ação é coordenada pela Secretaria do Gabinete Central da Prefeitura de Sorocaba e reúne equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar (PM) e agentes da Prefeitura, dos setores de Fiscalização, da Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (Seurb); da Zoonoses, da Secretaria da Saúde (SES); e da Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo).
Os três estabelecimentos que estavam fechados no momento da averiguação são dois no Jardim Brasilândia e um, na Vila Santana. Outro, na Vila Barão, recebeu notificação da Zoonoses, referente à falta de organização e de limpeza no local. O setor, inclusive, programou a desratização e a dedetização do espaço. Fiscais também orientaram o responsável sobre normas administrativas e de operacionalização de ferros-velhos.
A operação ainda esteve no bairro do Mineirão, onde um contêiner de lixo da coleta pública foi encontrado no interior do ferro-velho e recolhido. O caso foi apresentado pela empresa prestadora do serviço de coleta na Delegacia Participativa de Polícia (DPP) da Zona Norte, para registro de boletim de ocorrência. No mesmo endereço, a PM fez o embargo de edificação em obras, que avançava sobre uma APA. O procedimento interditou a construção irregular que estava sendo feita na área do estabelecimento, mas não o local todo. Como havia detritos descendo para um curso de água, a polícia também notificará o caso à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
“A ação toda mobilizou cinco GCMs, seis PMs e nove fiscais da Prefeitura. A operação tem sido relevante, no sentido de identificar locais de venda de materiais de procedência duvidosa, sobretudo os que são produto de furto. Além de o fato de ser uma operação mais ampla, englobando outros setores, com vistas também à saúde pública, por exemplo”, aponta o subcomandante da GCM de Sorocaba, Ricardo Picolli.
Desde segunda-feira (2), nove ferros-velhos foram vistoriados, sendo um deles notificado e depois multado e interditado, além de outros três, notificados. De lá para cá, duas pessoas foram presas por receptação de materiais furtados e outra, porque era foragida da Justiça, em função de falta de pagamento de pensão alimentícia. Mais de 150 quilos de fiação de cobre, objetos de furto, igualmente foram recolhidos, entre outros materiais suspeitos.
Saúde – Agência de Notícias