Dando prosseguimento à “Operação Ferro-velho”, nesta quinta-feira (5), cinco estabelecimentos foram fiscalizados em Sorocaba, em bairros nas zonas Leste e Oeste, como forma de inibir a venda de materiais de procedência duvidosa, sobretudo os que são produto de furto. Um local estava fechado; em três não foram constadas irregularidades, porém, um ferro-velho foi autuado, devido à falta de condições sanitárias. Houve, ainda, a abordagem de 14 pessoas para averiguação.
A operação reuniu sete guardas civis municipais (GCMs), oito policiais militares (PMs) e sete agentes da Prefeitura de Sorocaba, dos setores de Fiscalização, da Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (Seurb); da Zoonoses, da Secretaria da Saúde (SES); e da Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo). A coordenação ficou a cargo da Secretaria do Gabinete Central da Prefeitura.
A autuação foi aplicada pelos agentes da Zoonoses ao estabelecimento averiguado na Vila Hortência (Zona Leste), que apresentava condições sanitárias inadequadas e propícias à proliferação de amimais sinantrópicos. O proprietário pode recorrer da autuação, mas precisa fazer a limpeza e comprovar a regularização do imóvel. Ele também foi orientado, pela equipe da Seurb, sobre a necessidade de se manter o livro contábil de registro de compra e venda de materiais.
Já, o estabelecimento no bairro Barcelona (Zona Leste) estava fechado no momento da fiscalização e outros três, sendo um na Vila Hortência e dois no Jardim Zulmira (Zona Oeste), também receberam orientação quanto ao uso do livro contábil, procedimento especificado no Artigo 7º da Lei Municipal nº 8.693/2009.
“A equipe da Operação Ferro-velho tem constatado que os responsáveis pelos estabelecimentos estão atentos à intensificação da fiscalização. Isso mostra que a operação tem surtido efeito. O objetivo é que todos estejam regularizados e atuando de forma legal”, aponta o subcomandante da GCM, Ricardo Picolli.
Balanço
Desde segunda-feira (2), em ações diárias da “Operação Ferro-velho”, 14 estabelecimentos foram vistoriados. Um deles foi notificado e, depois, multado e interditado; outros três, notificados a promover regularizações nas instalações e um, autuado.
De lá para cá, duas pessoas foram presas por receptação de materiais furtados e outra, porque era foragida da Justiça, em função de falta de pagamento de pensão alimentícia. Mais de 150 quilos de fiação de cobre, objetos de furto, igualmente foram recolhidos, entre outros materiais suspeitos.
Três contêineres de lixo da coleta pública foram recuperados em dois estabelecimentos, onde se constatou o uso irregular desse tipo de recipiente e os casos foram apresentados na delegacia. Houve, ainda, um estabelecimento que teve parte das instalações embargadas, por estar construída em Área de Proteção Ambiental (APA).
Segurança – Agência de Notícias