CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Se OnlyFans para muita gente soa uma vez que sinônimo de plataforma de teor adulto, saiba que a definição não está errada. Mas o que incomoda a CEO da empresa, Keily Blair, é restringi-lo a isso.
Em um evento da Bloomberg, em Los Angeles, Blair afirmou que grande secção do lucro de US$ 658 milhões obtido em 2023 pela empresa veio, sim, do teor sexy, “e estamos muito felizes com isso”. Porém, ela considera que a liberdade de postagem e o saudação à privacidade dos assinantes fazem toda a diferença para quem opta pela plataforma, que hospeda teor sobre culinária, exercícios, humorísticos e outros tópicos não adultos. “A gente não vende publicidade e não rastreia o comportamento do usuário”, enfatiza.
Por fim, uma vez que funciona o OnlyFans? Trata-se de uma plataforma de assinatura de teor online, na qual os criadores podem cobrar uma taxa mensal para que os usuários tenham aproximação ao seu teor. Se o material disponibilizado para o assinante vai ter uma pegada sexual, aí fica por conta de quem cria e de quem o consome -é esse o ponto de vista de Keily
Para alguns fãs, ela disse, “é realmente uma decisão moral sobre uma vez que escolhem consumir, mormente, teor adulto.” Em outros casos, é o teor restrito que conta, afirmou. Ela deu uma vez que exemplo entrevistas conduzidas pelo tenista profissional Nick Kyrgios em sua conta do OnlyFans.
“Somos todos adultos, todos crescidos, todos podemos escolher o teor ao qual nos inscrevemos”.
Apesar da exuberância de pornografia disponível gratuitamente na internet, Blair disse que a razão pela qual as pessoas pagam pelo OnlyFans “é porque querem interagir com esses criadores” e “pedir por teor específico.”
