Ômicron: Quatro sintomas ‘inocentes’ de infecção que passam despercebidos

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais sinais de Covid-19 são tosse persistente nova, perda de paladar e olfato e temperatura alta – no entanto, as pessoas que contraem a Ómicron experienciam uma ampla gama de sintomas, reporta o jornal britânico The Sun. 

Dados do Office for National Statistics (ONS) indicam que os sintomas mais comuns relatados incluem tosse, fadiga e dor de cabeça.

Estes variam dos três principais sintomas de coronavírus estabelecidos pela OMS, que não mudaram desde o começo da pandemia em março de 2020.

Se suspeita que tem Covid, é importante que faça um teste e siga as diretrizes de isolamento. 

Embora, o grau de gravidade da doença varie, a maioria das pessoas que foram infectadas pela Ômicron comparam a experiência a uma simples constipação ou gripe. 

Múltiplos estudos apontam que a Ômicron é mais suave do que outras estirpes, com o primeiro relatório oficial do Reino Unido revelado que o risco de hospitalização é 50 a 70% inferior ao da Delta – avança o The Sun.

Segundo as autoridades de saúde, a vacinação e a toma de doses de reforço é a melhor arma contra a Ômicron e a melhor hipótese que temos de superar a pandemia.

Todavia, mesmo que esteja vacinado, ainda pode contrair Covid e os especialistas dizem que há quatro sintomas que podem passar despercebidos – pois podem ser confundidos com outras condições. A saber:

Fadiga

Pode ser difícil distinguir se a fadiga é ou não causada pela Covid-19, visto que existem inúmeros fatores associados ao estilo de vida de cada um que podem estar por trás da sensação. 

Estudos apuraram que fadiga está presente em 62% dos casos que testam positivo para o SARS-CoV-2. 

O especialista em doenças infecciosas Sachin Nagrani explicou que a fadiga é definida como cansaço extremo resultante de esforço mental ou físico ou doença.

“Como um sintoma agudo, enquanto a nova fadiga pode ser um marcador precoce de uma infecção de Covid-19, também pode facilmente ser devida a outra causa”. 

“Também é importante lembrar que muitos casos de Covid-19 não têm sintomas, sendo uma razão pela qual o vírus continua a espalhar-se tão facilmente”, disse à Good Housekeeping.

Sensação de dor

Nagrani salientou que a sensação constante de fadiga também pode deixá-lo dolorido.

Dores no corpo e dores musculares também foram relatados como sinais de Covid-19 – tal ocorre porque o corpo está constantemente a tentar combater o vírus.

Perda de apetite

A aplicação ZOE formulada para o estudo da Covid comparou previamente os sintomas relatados por pessoas que tinham testado positivo para as variantes de Delta ou Ômicron e detectou que muitas tinham perdido o apetite durante a infecção. 

Especialistas disseram: “os relatórios também identificaram a perda de apetite e nevoeiro cerebral como sintomas comuns”. 

“Estes achados alinham-se com um pequeno lote de dados de voluntários que relataram que os seus resultados positivos de PCR eram infecções suspeitas ou confirmadas de Ômicron”. 

A análise não encontrou diferenças claras entre as estirpes Delta e Ômicron quando se tratava de infecções típicas. 

Sensação de enjoo

A ONS afirma que os sintomas menos comuns relatados têm sido consistentemente dor abdominal, diarreia e náuseas ou vômitos.

Especialistas, no entanto, disseram que, embora náuseas ou vômitos possam não ser sinais-chave do vírus, podem surgir juntamente com outros sintomas.

Estudos têm demonstrado que as pessoas que sofrem de Covid-19 podem, por vezes, experienciar sintomas gastrointestinais.

Numa pesquisa publicada no Journal of Microbiology, Immunology and Infection, especialistas descobriram que náuseas e vômitos eram dois dos sintomas mais comuns que se manifestavam emparelhados com outros sintomas  de Covid, como dor de garganta ou perda de olfato e paladar. 

O estudo sugere que problemas como diarreia, náuseas e vômitos podem ser desencadeados pela infecção pelo novo coronavírus.

A razão pela qual as pessoas se sentem doentes, sugerem os cientistas, deve-se à forte resposta inflamatória do corpo à infeção pelo vírus.

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