Oito filmes para ampliar repertório e ajudar no Enem

O uso de filmes uma vez que repertório para a redação do Enem tem se tornado uma prática cada vez mais valorizada por educadores, pois oferece aos estudantes a chance de enriquecer os argumentos e ampliar a visão sátira sobre temas atuais. “Os filmes são excelentes ferramentas para conectar o teor teórico à verdade, facilitando a elaboração de uma redação mais rica e contextualizada”, avalia Candice Almeida, professora de Redação do Escola Positivo e assessora pedagógica de Redação no Meio de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) da Rede de Colégios Positivo. Ela também destaca que o Enem frequentemente utiliza filmes uma vez que referência nas provas, tanto para a tradução de textos quanto para a estudo de temas relevantes.

 

De concórdia com o professor e assessor de Geografia do Ensino Médio do Escola Positivo, Eduardo Berkenbrock Lopes, os filmes ajudam os estudantes a estabelecer conexões entre o teor aprendido em sala de lição e as situações retratadas no cinema, enriquecendo o repertório e a compreensão dos temas. No entanto, ele ressalta que é forçoso que a seleção seja criteriosa, já que as representações artísticas nem sempre são fiéis à verdade científica. “Fazer anotações sobre essas obras pode ser muito útil para organizar o pensamento crítico e utilizar esses recursos de maneira mais eficiente nas respostas do Enem”, sugere o professor.

Alguns filmes já foram mencionados diretamente nas provas do Enem, exigindo que os candidatos analisassem trechos, resenhas ou críticas. Os professores citam uma vez que exemplo o documentário “Lixo Insólito”, que foi tema de uma questão sobre a valia do trabalho do artista plástico brasiliano Vik Muniz, no maior aterro sanitário da América Latina. O filme “Frida” apareceu em uma questão de inglês que pedia a tradução de uma sátira. Já a obra cinematográfica “Varão do Porvir” foi utilizada em questões de gramática, demonstrando uma vez que o Enem integra narrativas em seus enunciados.

Filmes recomendados para a preparação no Enem

Candice e Eduardo sugerem uma lista de filmes que podem ser extremamente úteis para quem está se preparando para o Enem, oferecendo não exclusivamente um bom repertório cultural, mas também uma base sólida para discutir temas sociais, éticos e históricos:

Oppenheimer (2023) — Eduardo destaca que o filme vencedor do Oscar de 2024 aborda questões éticas e morais sobre o uso da ciência e da tecnologia. A narrativa, situada durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, levanta debates sobre a neutralidade científica e os dilemas enfrentados pelo físico Robert Oppenheimer, líder do Projeto Manhattan. Onde presenciar: Amazon Prime, Apple TV e Google Play Filmes

Resistência (2023) — Esta ficção científica explora a relação entre humanos e inteligências artificiais em um porvir distópico, abordando questões éticas sobre a desumanização da tecnologia e os riscos de uma sociedade hipercontrolada. Eduardo sugere que o filme é uma supimpa escolha para discussões sobre o impacto da lucidez sintético e os desafios que ela representa para a autonomia humana. Onde presenciar: Disney+

Guerra Social (2024) — Ambientado em uma sociedade distópica, o filme faz uma sátira à polarização política e social, expondo as consequências da fragmentação e do oração de ódio na sociedade contemporânea. Eduardo destaca que é uma obra relevante para reflexões sobre desinformação, manipulação de informações e autoritarismo. Onde presenciar: Amazon Prime, Apple TV, Google Play Filmes e YouTube

Que Horas Ela Volta? (2015) — Segundo Candice, leste filme brasiliano é uma supimpa escolha para abordar temas uma vez que desigualdade socioeconômica e hierarquias sociais no Brasil. A história de Val, uma empregada doméstica, evidencia as barreiras sociais e o paternalismo nas relações entre patrões e empregados, além de levantar questões sobre o aproximação à instrução. Onde presenciar: Netflix

Marighella (2019) — O filme narra a história do guerrilheiro Carlos Marighella durante a ditadura militar no Brasil, abordando temas uma vez que resistência política, repressão e exprobação. Eduardo sugere que a obra é uma ótima escolha para discutir a luta pela liberdade e os desafios enfrentados pela democracia. Onde presenciar: Amazon Prime, Apple TV, Globoplay, Google Play Filmes e YouTube

M8 — Quando a Morte Socorre a Vida (2020) — Drama que aborda o racismo estrutural e a desigualdade social, narrando a trajetória de um jovem preto que ingressa na faculdade de Medicina. Eduardo destaca que o filme é relevante para discutir a vivência de ser preto em espaços elitizados e o impacto das políticas de cotas no Brasil. Onde presenciar: Netflix

Invictus (2009) — Narra a história da África do Sul no período pós-apartheid, destacando uma vez que Nelson Mandela utilizou o rugby uma vez que uma instrumento para promover a reconciliação entre brancos e negros. Eduardo ressalta que a obra inspiradora para tratar de temas uma vez que paridade racial e a valia da liderança em processos de transformação social. Onde presenciar: Amazon Prime, Apple TV, Google Play Filmes e Max

Cidade de Deus (2002) — Eduardo aponta que leste clássico do cinema pátrio oferece um retrato leal da vida nas favelas do Rio de Janeiro, abordando temas uma vez que marginalização, violência e desigualdade social. O filme é uma referência importante para discutir a exiguidade do Estado e os desafios enfrentados pelas comunidades periféricas. Onde presenciar: Amazon Prime, Globoplay, Google Play Filmes, Max e Netflix
Estudo sátira e contextualização

Para Candice Almeida, utilizar filmes de forma produtiva na redação do Enem significa ir além do simples resumo do enredo. “O repertório precisa ser relevante e produtivo, ou seja, estar diretamente relacionado à tese defendida no texto”, explica a professora. Eduardo Lopes reforça que os filmes são uma maneira eficiente de ilustrar argumentos, mas que é necessário integrá-los ao contexto teórico e científico de forma sátira, sem depender exclusivamente deles para um bom resultado. “Embora filmes, séries, músicas e obras de arte sejam recursos valiosos para ampliar o repertório sociocultural, é forçoso lembrar que eles não substituem o estudo teórico das disciplinas aplicáveis nos vestibulares e no Enem”, conclui.

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