SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na banda Restart, todo mundo diz ser heterossexual. Mas isso não impediu que Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thomas fossem alvo de ataques homofóbicos.
Conhecida por suas roupas coloridas, justas e suas franjas alisadas e compridas, a banda era feita de chacota. Seu visual excêntrico era motivo de piadas preconceituosas e a sexualidade dos integrantes, sempre posta em cheque.
“As pessoas achavam que estavam desmerecendo nosso trabalho [com essas piadas]. Criamos empatia e compreensão pela luta porque tínhamos muitos fãs da comunidade LGBTQIA+”, afirma Pe Lu.
A banda vai voltar à ativa depois de oito anos de hiato. Febre entre os adolescentes no início dos anos 2010, o grupo de rock “good vibes” fará uma turnê de despedida em comemoração aos 15 anos de sua criação.