De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de demência em todo o mundo, sendo o Alzheimer a forma mais comum. No Brasil, estima-se que há mais de 1,2 milhão de pessoas com a doença.
Mas uma recente pesquisa divulgada na revista científica Nature sugere que um simples exercício de respiração pode teoricamente diminuir o risco de Alzheimer.
O estudo descobriu que o exercício – inspirar contando até cinco e depois expirar durante o mesmo período de tempo, feito durante 20 minutos, duas vezes ao dia, ao longo de quatro semanas – reduziu as quantidades de beta-amilóide no sangue. Esses aglomerados de proteínas têm sido associados à doença há décadas e muitos neurologistas acreditam que são a causa.
Os pesquisadores da Escola de Gerontologia Leonard Davis da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, acreditam que o exercício tem este efeito porque afeta a frequência cardíaca, o que tem impacto no sistema nervoso, assim como na forma como o cérebro produz e elimina estas proteínas tóxicas. No entanto, ainda não está claro qual é exatamente a ligação.
A doença de Alzheimer é uma condição degenerativa que afeta a memória, o comportamento e a capacidade de pensar. É causada pelo acúmulo de proteínas no cérebro, resultando na perda de conexões nervosas e, eventualmente, na morte celular.
Atualmente, não há cura para a doença de Alzheimer, mas o diagnóstico precoce e o tratamento podem ajudar a desacelerar a progressão da doença. É importante estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica se necessário.
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