ALEXANDRE ARAUJO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – João Paulo Magalhães foi eleito presidente na primeira eleição do Botafogo em seguida a implementação da SAF. Mas o que ele pensa sobre a gestão do departamento de futebol feita por John Textor?
O novo mandatário alvinegro não vai mudar o rumo da relação do clube com o empresário e é entusiasta da manutenção de Durcesio Mello no Recomendação de Gestão da SAF até por mais tempo que o contrato inicial, que rege que ele fica no incumbência até maio de 2026.
“Durcesio tem uma dobradinha espetacular com o Textor, e não há zero melhor que uma música afinada. Os dois estão absolutamente afinados e vão continuar lutando pelo Botafogo”, disse João Paulo Magalhães.
Depois o termo do vínculo de Durcesio, ele próprio ou um novo nome pode ser indicado para o incumbência, em contrato que dura dois anos e são renovados em seguida esse tempo.
O QUE ACONTECEU
João Paulo elogiou o trabalho da SAF do Botafogo. O clube tem 10% das ações, enquanto John Textor tem os 90% restantes.
A venda foi concretizada no início de 2022. O Glorioso havia anunciado em dezembro do ano anterior um congraçamento com o empresário norte-americano.
“Sobre a SAF, tem coisas que só acontecem com o Botafogo, e conosco aconteceu mais esse milagre. O Textor é um presente que nos mandaram, e a equipe da SAF é toda super preparada e absolutamente engajada pelo sucesso do Botafogo. Só tenho as melhores coisas pra expressar, e digo cá para o torcedor alvinegro que a SAF vai poder narrar sempre com o nosso esteio e ajuda em todos os momentos.”
João Paulo foi gestor do Boavista por tapume de 20 anos. Em 2004, o clube de Saquarema, Região dos Lagos, passou a ser dirigido por ele e o irmão José Luca, que morreu em 2012, vítima de um cancro. Em 2007, o Boavista alcançou a primeira ramificação estadual. Ele se afastou do clube para dar perpetuidade à candidatura no Glorioso.
“Temos de dar todo suporte, e eu quero trazer toda a expertise que tive lá de desafios para poder ajudar o Botafogo a se desenvolver cada vez mais nos esportes olímpicos. Em Paris, tivemos oito atletas do Botafogo, vamos ver se a gente aumenta ainda mais [em Los Angeles-2028]”, apontou.
O agora presidente do Botafogo esteve em Buenos Aires para a final da Libertadores ao lado de Textor. João Paulo conheceu o empresário através do Alvinegro, mas já era parceiro de Durcesio de longa data, inclusive devido à vida política do clube -em 2014, Durcesio pensou em concorrer ao incumbência de presidente e chamou João Paulo para ser o vice de Futebol. A candidatura, porém, acabou não sendo concretizada.
“Acho que a gestão do Botafogo é muito boa, vivemos um momento único. Estamos em reconstrução de um pretérito penoso. Aliás, o futebol foi muito difícil para todos os clubes, não é só para o Botafogo. No Brasil, todos tiveram problemas, o futebol exige muito dos clubes. O Durcesio começou uma reconstrução no Botafogo e pretendo seguir com ela”, disse João Paulo Magalhães.
O mandatário garantiu se preocupar com a recente enunciação de Textor sobre o Botafogo “ajudar” o Lyon, clube galicismo que também é gerido pelo empresário. “Eu confio plenamente nas decisões do John Textor e da Eagle Holdings. Entendo que o Botafogo participa de uma empresa multiclubes”. Sobre verosímil desmanche do elenco vencedor da Libertadores e Brasílico, também espanta qualquer angústia. “Torço para que o melhor aconteça com os novos jogadores que vão chegar, porque tenho certeza que o Botafogo vai ao mais cocuruto nível ainda. Não estou preocupado, tenho certeza que os que vão chegar [jogadores] e vai se formar um time ainda mais potente”.
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