SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No primeiro dia da fase emergencial, o estado de São Paulo bateu o recorde no número de internações por Covid-19 desde o início da pandemia. São 10.244 pacientes internados, de acordo com dados do governo do estado.
Os dados divulgados representam pacientes internados de acordo com a semana epidemiológica. Na primeira onda de infecções em julho de 2020, eram 6.250 pacientes internados. A alta é de 63,9%.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 89% no estado e de 90,5% na região metropolitana de São Paulo.
A fase emergencial tem como objetivo diminuir a circulação de pessoas, reduzir a disseminação do coronavírus e, assim, evitar o colapso do sistema público de saúde.
No último domingo, 14, o índice de isolamento social foi de 50%, uma leve queda em relação ao domingo anterior, que registrou 51%. A tendência, porém, é de crescimento: nos meses anteriores a média neste dia ficou entre 47% e 48%.
O governo pretende elevar o isolamento para mais de 50%. Em 2020, as maiores marcas ocorreram entre março e maio, quando o índice marcou 59% em alguns finais de semana.
Antes de partir para a fase mais restritiva, o governo Doria implementou a fase vermelha que, entre outras medidas, restringia a circulação de pessoas das 23h às 05h, não permitia o consumo de refeições nos estabelecimentos e mantinha as escolas abertas com restrições e controle de alunos.
Não houve queda, porém, no número de casos ou mortes.
A fase emergencial tem duração de 15 dias e é a mais restritiva desde o início da pandemia. Durante o período haverá um toque de recolher das 20h às 5h, quando as pessoas devem evitar sair de suas casas.
Serviços essenciais autorizados a funcionar durante a fase vermelha sofreram restrições. A retirada de produtos está proibida. Os estabelecimentos podem atender via drive-thru entre as 5h e as 20h e via delivery (24hrs).
Praias e parques estão fechados, assim como jogos de futebol foram adiados. Cerimônias religiosas também estão proibidas.
Lojas de materiais de construção também devem permanecer fechadas. O teletrabalho (homeoffice) é obrigatório para todos os serviços não essenciais.
As aulas estão suspensas. Escolas municipais e estaduais estão autorizadas a continuar abertas apenas para alimentação dos alunos e distribuição de materiais.
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