SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quando começou a se tornar um rosto conhecido, Neymar tinha uma pele que muitos brasileiros lutam para melhorar: oleosa, com acne e manchas. Porém, ao longo dos anos, enquanto ia ganhando fama mundial e passava a propagandear produtos que iam de aparelhos de barbear a cuecas, o rosto do jogador também passou por mudanças.
Os procedimentos mais recentes foram feitos pelo craque no último sábado (28). Desta vez, ele se submeteu a sessões de Liftera, que usa ondas de ultrassom para melhorar a flacidez e diminuir a gordura localizada na face, e de Futera, que emite ondas eletromagnéticas que renovam as células da região tratada, promovendo o rejuvenescimento da pele.
Esse é apenas o último de uma longa lista de cuidados que Neymar passou a adotar para melhorar a aparência. Vaidoso, o jogador gosta de experimentar novos tratamentos e é um paciente dedicado, segundo Juliana Neiva, dermatologista do atleta.
A médica, que há sete anos cuida da pele do astro da Paris Saint-Germain e da seleção brasileira, explica que cada fase da parceria entre ambos exigiu um tratamento diferenciado. Se no começo eles lutavam contra a oleosidade e as temidas espinhas, atualmente ele já ganha elogios como a hashtag #peledebebe na conta de Instagram dela.
Segundo a profissional, Neymar pegou gosto pela rotina de skincare (cuidados com a pele), que mantém mesmo com a rotina intensa. Viajando constantemente e jogando em lugares com climas variados, a pele do jogador demanda cuidados específicos para os ambientes que frequenta.
“Agora, nos encontramos a cada três ou quatro meses e montamos uma rotina de acordo com a época do ano e os tipos de exposição”, afirma ela. “A alta performance exige muita exposição a diversos fatores irritativos da pele, como sol, chuva, poeira e estresse psíquico.”
Também existe uma preocupação pelo fato de alguns tratamentos dermatológicos precisarem do uso de medicamentos, que –se mal receitados– podem interferir no rendimento do atleta e até resultar em um possível caso de doping. Foi o que ocorreu, por exemplo, com Maurren Maggi, que foi afastada por dois anos do esporte após ser flagrada pelo exame antidoping em 2003 –na época, ela alegou que um creme depilatório aplicado teria sido o responsável pela introdução da substância proibida em seu organismo.
Com o jogador, Neiva explica que atenta para as substâncias presentes em cada prescrição e, na dúvida, conversa com o médico do clube. “Realmente, há muitas limitações que impedem que a gente possa fazer tratamentos para a melhora da pele. Mas precisamos checar as substâncias e estudá-las.”
A única coisa que a dermatologista preferiu não responder foi quanto Neymar gastou para renovar sua pele. Perguntada sobre como era o combinado entre eles, a médica diz que essas informações são confidenciais.
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