Um ano e quatro dias desde que se lesionou em partida da seleção brasileira, Neymar entrou novamente em campo em uma partida solene do Al-Hilal. O camisa 10 foi relacionado por Jorge Jesus para ajudar a equipe na segunda lanço do duelo com o Al-Ain, pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Ásia, nesta segunda-feira. Bruna Biancardi, sua namorada, e a filha Mavie acompanharam a partida nas tribunas do estádio Hazza bin Zayed, na cidade de Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos.
Neymar se tornou o grande tópico da seleção desde o início da trajetória de Dorival Júnior no comando da equipe, em janeiro. Muito pela pouquidade do camisa 10 e a preocupação com sua recuperação física, mas também pela má período que a seleção vive nas Eliminatórias da Despensa do Mundo de 2026. Foram duas vitórias na última Data Fifa, mas a eliminação precoce na Despensa América nas quartas de final, diante do Uruguai, e o desempenho em campo preocupavam a CBF.
A expectativa da entidade era de que Neymar estivesse capaz a retornar a partir de agosto. No início da temporada, no entanto, tanto o Al-Hilal quanto os médicos da CBF, em percentagem liderada pelo médico Rodrigo Lasmar, perceberam que o atacante não teria condições de entrar em campo naquele momento. Ele passou por cirurgia em seguida romper o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e machucar dois meniscos.
“Estamos tendo a percepção do quanto esse jogador (Neymar) é importante. Nos próximos anos, se Deus quiser, nós poderemos usufruir de um dos grandes jogadores do futebol mundial em um momento que pode ser marcante na curso dele e da nossa seleção”, afirmou Dorival Júnior, em setembro. “Vamos esperar, temos paciência. Não tem preço se volta outubro, novembro ou só em fevereiro. Tem de estar esperançado, atuando e, principalmente, zerado da seleção. Demanda tempo e procedimentos naturais que são feitos.”
O projecto de Dorival e da CBF era esperar a reestreia de Neymar para, logo, debater seu retorno à seleção. Durante os últimos meses, o técnico do Al-Hilal, Jorge Jesus, chegou a declarar que Neymar só retornaria a campo em 2025. Tanto que o time saudita não o inscreveu para a disputa do Campeonato Saudita até dezembro, pelo limite de estrangeiros no elenco – o clube optou por manter o lateral Renan Lodi, já que ele teria condições de tutorar a equipe na primeira metade da temporada. Na Liga dos Campeões da Ásia, no entanto, o camisa 10 pôde fazer sua estreia, por não possuir essa restrição na competição.
Em 2023, quando havia sido recém contratado pelo clube saudita, o atacante foi convocado por Fernando Diniz para os duelos com Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias. Ele entrou em campo, foi titular e se tornou o maior bombeiro da história da seleção brasileira, superando a marca de Pelé. No entanto, o incidente gerou um atrito com Jorge Jesus e o Al-Hilal. “Não sei porque está na convocação da seleção brasileira um jogador que está lesionado. Não vai jogar, porque não tem condições de jogar. Nem treinar, quanto mais de jogar”, afirmou o treinador português à era.
Neymar se recuperava de lesão em seguida deixar o Paris Saint-Germain. À era, a equipe médica da seleção negou que o atacante não teria condições de jogo. “O departamento médico da seleção brasileira masculina de futebol informa que vem monitorando há alguns dias as condições clínicas do jogador Neymar Jr. A percentagem técnica está consciente da situação e tem mantido contato metódico com o desportista, acompanhando a sua evolução”, informou por meio de nota solene.
As próximas partidas da seleção brasileira serão em novembro, contra Venezuela, dia 14, e Uruguai, dia 19, em Salvador. Uma convocação de Neymar vai depender da evolução do atacante nos treinamentos. Por não estar inscrito no Campeonato Saudita, ele só pode entrar em campo em mais uma oportunidade antes da próxima convocação de Dorival, em duelo com o Esteghlal, do Irã, pela Liga dos Campeões.
Pelo Al-Hilal, desde que foi contratado, em 2023, Neymar somou sua sexta partida nesta segunda-feira, com um saldo de gol marcado e duas assistências. Já nesse período sem Neymar, a seleção sentiu sua pouquidade: foram três derrotas, seis vitórias e cinco empates – um aproveitamento de 58,9%.