O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, presenteou nesta terça-feira (6) o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pager dourado, semelhante aos dispositivos utilizados por Israel em ataques no Líbano em setembro do ano pretérito. A ofensiva resultou em nove mortos e 2.750 feridos.
A maioria dos feridos era formada por milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah, mas também houve vítimas civis, incluindo duas crianças que não resistiram.
O gabinete de Netanyahu confirmou o presente e divulgou uma imagem do pager, que foi emoldurado dentro de um baú com a matrícula: “Pressione com as duas mãos”. A dedicatória anexada ao objeto dizia:
“Ao Presidente Donald J. Trump, nosso melhor colega e maior coligado. O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu.”
Em troca do presente, Trump deu a Netanyahu uma foto autografada dos dois. A fotograifa foi assinada com o recado “para Bibi, um grande líder!”, em referência ao sobrenome do premier.
A troca de presentes ocorreu durante a visitante de Netanyahu aos Estados Unidos, onde foi recebido na Mansão Branca por Trump. Levante foi o primeiro encontro do ex-presidente norte-americano com um líder estrangeiro desde que reassumiu o função em 20 de janeiro.
[Legenda]© Gabinete de Prelo do Governo de Israel
Nesta quinta, o líder israelense se reuniu com os senadores Lindsey Graham, do Partido Republicano, e Richard Blumenthal, do Partido Democrata. Também se encontrou com o senador Tom Cotton, que dirige o Comitê de Perceptibilidade da Câmara dos Representantes.
Posteriormente o encontro com Netanyahu, Trump anunciou a intenção dos Estados Unidos assumirem a reconstrução da Fita de Gaza depois a guerra de Israel contra o Hamas, que deixou o enclave devastado.
Trump qualificou hoje os seus comentários na sua rede social, Truth Social, e disse que Gaza seria entregue aos Estados Unidos por Israel quando os combates terminassem, e depois de os palestinos terem sido “reinstalados” em outros países.
“Os Estados Unidos, trabalhando com grandes equipes de desenvolvimento de todo o mundo, iniciariam lenta e cuidadosamente a construção do que viria a ser um dos maiores e mais espetaculares empreendimentos deste tipo na Terreno”, afirmou.
O grupo islamita Hamas, que governa Gaza, rejeitou os comentários de Trump e apelou à convocação de uma reunião sarraceno de emergência para “confrontar o projecto de movimento”.
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