‘Não estaria lutando se não fosse a cannabis’, diz Mike Tyson

(UOL/FOLHAPRESS) – “A cannabis mudou a minha vida”. Um dos maiores pugilistas da história, Mike Tyson não é unicamente usuário de maconha. Ele é empresário e padroeiro assíduo dos efeitos positivos que ela traz para a vida de quem a consome.

 

“A cannabis mudou completamente a minha vida. Eu não estaria lutando, não participaria desses eventos esportivos se não fosse a cannabis”, diz o lutador.

Aos 58 anos, Tyson se prepara para enfrentar o youtuber Jake Paul, de 27 anos, no dia 15 de novembro, no Texas. Proprietário de 44 vitórias em 50 lutas, defende o uso da grama inclusive em período intenso de treinamento para a luta. “Por que não usar? Me inspira a treinar mais pesado”, disse o lutador.

EFEITOS DA MACONHA

A maconha tem duas substâncias diferentes: o CBD (canabidiol), que é usado isoladamente em grande secção dos medicamentos à base de cannabis; e o THC (tetrahidrocanabinol), ainda tido por secção da população porquê droga, pois é o que dá “barato”. As duas substâncias têm efeitos analgésicos e anti-inflamatórios e atualmente são usadas por atletas para minimizar dores e facilitar na recuperação muscular, mas a Escritório Mundial Antidoping (Wada) proíbe a utilização de THC durante competições.

MERCADO DA CANNABIS

Tyson é uma das celebridades que mais lucrou ao apostar no mercado cannabis -especificamente o de Novidade York. Lá, a maconha é legalizada para uso recreativo desde 2020, e a licença de licença para a venda do resultado é liberada desde o termo de 2022.

Tyson é a rostro de uma das maiores marcas ligadas à cannabis dos EUA. Ele e os sócios usam a imagem do ex-campeão mundial de boxe para vender maconha e outros produtos.

O maior sucesso do empreendimento é a risco Tyson 2.0. São produtos de maconha que incluem flores, vaporizadores e comestíveis – atenção – no formato de ouvido. Sim, é uma menção à ouvido de Evander Hollyfield. Em 1997, Mike Tyson mordeu o competidor durante uma luta em uma das maiores polêmicas da história do boxe.

Em 2023, a marca gerou US$ 150 milhões (murado de R$ 865 milhões) de receita, segundo a revista Forbes. Deste valor, 30% veio das vendas de cannabis, e o restante da comercialização de acessórios. Em 2019, Mike Tyson chegou a declarar que gastava US$ 40 milénio em maconha por mês. Segundo a mito do boxe, a cannabis é um estilo de vida.

E moeda não é um problema para ele. Em entrevista ao jornal New York Times, em janeiro deste ano, Tyson disse que gostaria de solidificar um legado porquê pioneiro no mercado de cannabis nos Estados Unidos. “Isso é mais importante para mim do que lucrar moeda”.

E o mesmo vale para a luta contra Jake Paul: grana não é prioridade. Em entrevista ao UOL, ele disse que o moeda da luta não vai fazer diferença nenhuma na sua vida.

QUANDO É A LUTA

Mike Tyson e Jake Paul se enfrentam no dia 15 de novembro. A luta será transmitida, ao vivo, mundial e exclusivamente na Netflix, às 22h (horário de Brasília). Com narração e comentários em português, o duelo acontecerá no AT&T Stadium, em Arlington, Texas.