RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Naldo Benny diz que é colega de Madonna e “agitou” sua recente vinda ao Brasil. Também se considera “parça” de Chris Brown e LeBron James. Conta que Gisele Bündchen só passou o Carnaval de 2023 no Rio porque ele a convenceu disso. Por conta de histórias porquê essas, que ele reafirma para quem quiser ouvir, o cantor ganhou uma bem-humorada glória de mentiroso. Virou meme.

 

Ele diz que não gosta. Ou melhor, não gostava. Se a princípio, ficava “p. da vida”, segundo suas próprias palavras, depois decidiu tirar proveito. “Passei a ter um engajamento fora do normal por razão dessas histórias”. Ele juramento que nunca mentiu e acrescenta mais um nome à sua lista de amigos internacionais, com quem teria intimidade: Justin Bieber.

Tradutor de “Chantilly”, “Se Joga” e “Meu Corpo Quer Você”, Naldo está comemorando 25 anos de curso no funk e resolveu investir o idoso libido de trovar pagode. A outra novidade na curso seria a participação do cantor canadense em uma gravação que deve sobrevir em breve. “Há uns dias liguei para o Justin e o convidei para fazer feat. Ele topou. Sabe que ele me falou? ‘Evidente. E estou voltando aos palcos nesse ano. Vamos ver sim. Confia”. Neste momento, ele diz que está falando sério e pede para a repórter não rir.

“Sempre quis ser pagodeiro”, diz o artista, que acaba de gravar um DVD chamado “Mansão do Naldo”. “Não estou preocupado se vai ou não explodir. Quero trovar aquilo que me fazia feliz lá na Vila Pinho, no Multíplice da Maré”, adianta Naldo, que compôs algumas músicas e regravou vários clássicos.

PERGUNTA – Você cantava funk e agora investe no pagode. Por quê?

NALDO BENNY – São sons de favela. Todo moleque da favela gosta de pagode, gosta de funk. Sempre quis ser pagodeiro. Fui fazer o funk porque era mais barato, porque não tinha quantia para comprar instrumentos, remunerar uma margem e ainda grana do cachê. A verdade é essa.

P – Quais as suas referências musicais?

NB – A minha família era muito humilde e podia faltar muita coisa dentro de vivenda, mas a música estava sempre ali. Agepê, Monsueto, Jovelina Pérola Negra, Zeca Pagodinho, Benito di Paula, Roberto Carlos, Tim Maia, Sandra de Sá, Jorge Ben Jor, Michael Jackson, Stevie Wonder…. Era uma mistura e até hoje é assim.

P – Existe a possibilidade de deixar o funk?

NB – Nunca. Estou completando 25 anos de curso no funk e acredito que possa fazer as duas coisas, trilhar os dois caminhos. A intenção é gravar disco, fazer turnê também com o pagode.

P – E a glória de mentiroso? Te aborrece?

NB – Olha… Eu fico muito p. da vida. Renda. Só que eu resolvi entrar nessa vaga, comecei a embarcar nessa paragem e acabei virando o jogo. Renovei o meu público, chegaram marcas, viralizei nas redes com várias hashtags, videozinhos e passei a ter um engajamento fora do normal por razão das resenhas. Portanto tá (risos).

P – Finalmente, dentre todas as suas histórias e amizades, o que é peta?

NB – Nenhuma. Tudo verdade. Não contei uma peta até hoje.

P – Você é colega do Chris Brown e quando foi visitá-lo, o cantor teria dito ao segurança: “Esse cá é meu irmão, deixa ele cá!”? E o jogador de LeBron James invejou um tênis Nike que você usava?

NB – Pura verdade. Tive participação na vinda da Madonna para o Rio no ano pretérito, Will Smith é muito meu brother e há uns dias liguei para Justin Bieber e o convidei para fazer feat. Ele topou. Sabe que ele me falou? ‘Evidente. E estou voltando aos palcos nesse ano. Vamos ver sim. Confia”. Sério. Não ri que é sério. Me falou em primeira mão.